Painel 8 - Frequência de prótese dentária em portadores de hepatite C

Resumo

Objetivo: Verificar a frequência de uso de prótese dentária comparada à idade, renda familiar, escolaridade e tempo de diagnóstico da doença em portadores de Hepatite C. Métodos: Estudo transversal, aprovado pelo CEP/UNISL, parecer 930.302; 10/02/2014 junto a pacientes de18 a 80 anos, por meio de entrevistas no Ambulatório de referência em hepatites do Centro Pesquisa em Medicina Tropical-CEPEM em Porto Velho-Ro, no período de 2015-1 a 2016-1. Analises com: SPSS V17, Minitab16 e Excel Office 2010 e significância se p-valor ≤ 0,05. Foram avaliados 61 pacientes, 55,5% masculino, o maior tempo de escolaridade foi 4 a 7 anos (32,8%). A renda média de 1.164 R$ (max. 5.000 e min. 125). Resultados: Do total de avaliados, 57,4% utilizavam prótese dentária (p 0,103), tinham em média 59 anos (±5,66) (p <0,001), renda familiar percapta1.315 R$ (± 917) (p 0,402) e tempo de diagnóstico 6,39 anos (±6,97) (p 0,612). A frequência de uso de prótese dentária foi diretamente proporcional à idade, porém foi independente da renda familiar percapta, da escolaridade e do tempo de diagnóstico. Conclusão: Pode-se constatar que a frequência de uso de prótese dentária neste grupo é elevada tanto quanto a obtida pelos inquéritos sobre Condições de Saúde Bucal da População Brasileira - SB Brasil 2003 e 2010 em idosos da região Norte. Combinada com a doença, eleva os riscos de doenças bucais.