Hipertensão arterial sistêmica na velhice: um estudo do perfil sociodemográfico

Autores

  • Paulo Henrique Meira Duarte
  • Thaynara do Monte Mélo Faculdade Mauricio de Nassau
  • Hellen Cristina Barbosa Pereira
  • Yago Tavares Pinheiro
  • Natália de Fátima Meireles Pereira
  • Rielly Maria Cruz da Silva
  • Neir Antunes Paes
  • Jairo Domingos de Morais

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v6i10.2232

Resumo

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é caracterizada pela elevação anormal dos valores pressóricos da pressão arterial. A hipertensão arterial sistêmica no Brasil é observada como um grave problema para a saúde pública e entre os idosos é vista como prevalente nessa fase da vida. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico de pessoas idosas com hipertensão arterial sistêmica no município de João Pessoa-PB. Material e método: O estudo é caracterizado por ser um estudo observacional, transversal, de base populacional e com abordagem quantitativa, onde será analisado o perfil de usuários com hipertensão arterial sistêmica no município de João Pessoa-PB por meio de uma coorte de hipertensos. A amostra foi constituída por 114 indivíduos idosos cadastrados no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos. Resultados: As mulheres e idosos entre 60 e 79 anos estão em maior número no presente estudo portando a hipertensão arterial. Houve um predomínio de pessoas que possuíam até o ensino fundamental, sendo ele incompleto, como nível de escolaridade. O quantitativo de indivíduos que ganhavam de R$ 1.625 até R$ 2.705 estava maior. Conclusão: Vários elementos são favoráveis ao surgimento da hipertensão arterial sistêmica, como a questão de ser mulher, ter o nível de escolaridade e a renda baixos. Novos estudos são importantes para melhor compreender o processo e a relevância que cada elemento tem dentro da hipertensão arterial, para que dessa forma medidas satisfatórias sejam tomadas.

Descritores: Hipertensão; Fatores de Risco; Saúde Pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Sociedade Brasileira de Cardiologia. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão [acesso em 02 jun 2017]. Disponível em: http://www. cardiol.br

Rabetti AC, Freitas SFT. Avaliação das ações em hipertensão arterial sistêmica na atenção básica. Rev Saúde Pública. 2011; 45(2):258-68.

Costa KS, Francisco PMSB, Malta DC, Barros MBA. Fontes de obtenção de medicamentos para hipertensão e diabetes no Brasil: resultados de inquérito telefônico nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, 2011. Cad Saúde Pública. 2016; 32(2):1-13.

Faquinello P, Marcon SS, Waidmann MAP. A rede social como estratégia de apoio à saúde do hipertenso. Rev bras enferm. 2011; 64(5):849-56.

Carvalho MV, Siqueira LB, Sousa ALL, Jardim PCBV. A influência da hipertensão arterial na qualidade de vida. Arq Bras Cardiol. 2013; 100(2):164-74.

Corrêa Neto VG, Sperandei S, Silva LAI, Maranhão Neto GA, Palma A. Hipertensão arterial em adolescentes do Rio de Janeiro: prevalência e associação com atividade física e obesidade. Ciênc saúde coletiva. 2014; 19(6):1699-1708.

Machado JC, Cotta RMM, Moreira TR, Silva LS. Análise de três estratégias de educação em saúde para portadores de hipertensão arterial. Ciênc saúde coletiva. 2016;21(2):611-20.

Bloch KV, Klein CH, Szklo M, Kuschnir MCC, Abreu GA, Barufaldi LA et al. Prevalences of hypertension and obesity in Brazilian adolescents. Rev Saúde Pública. 2016;50(supl 1):9s.

Silva LBE, Silva SSBE, Marcílio AG, Pierin AMG. Prevalência de hipertensão arterial em Adventistas do Sétimo Dia da capital e do interior paulista. Arq Bras Cardiol. 2012; 98(4):329-37.

Ferreira RA, Barreto S M, Giatti L. Hipertensão arterial referida e utilização de medicamentos de uso contínuo no Brasil: um estudo de base populacional. Cad Saúde Pública. 2014; 30(4):815-26.

Chelotti F. Hipertensão arterial autorreferida: prevalência e fatores associados em Rio Branco, Acre [dissertação]. Rio Branco: Universidade Federal do Acre; 2009.

Heubel AD, Coral DJ, Santos PSA, Lourenço CM, Vanzelli LA, Lima RCS, et al. Perfil sócio-demográfico, clínico e hábitos de vida da população de Palmeirina (Pernambuco, Brasil) atendida durante o Projeto Rondon – Operação Guararapes. Salusvita. 2015; 34(3):541-554.

Freitas EV, Py L, Cançado FAX, Doll J, Gorzoni ML. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. São Paulo: Guanabara Koogan; 2013.

Paes NA, Silva CS, Figueiredo TMRM, Cardoso MAA, Lima JO. Satisfação dos usuários hipertensos com os serviços da rede de atenção primária no Brasil: um estudo de validação. Rev Panam Salud Publica. 2014;36(2):87-93.

Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa [homepage na internet]. Critério Brasil 2015 e atualização da distribuição de classes para 2016 [acesso em 17 jun 2017]. Disponível em: http://www.abep.org/ criterio-brasil

Vancini Campanharo CR, Oliveira GN, Andrade TFL, Okuno MFP, Lopes MCBT, Batista REA. Systemic Arterial Hypertension in the Emergency Service: medication adherence and understanding of this disease. Rev Latino-Am Enfermagem. 2015; 23(6):1149-56.

Cavalari E, Nogueira MS, Fava SMCL, Cesarino CB, Martin JFV. Adesão ao tratamento: Estudo entre portadores de hipertensão arterial em seguimento ambulatorial. Rev Enferm UERJ. 2012; 20(1):67-72.

Gomes TJO, Silva MVR, Santos AA. Controle da pressão arterial em pacientes atendidos pelo programa Hiperdia em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Bras Hipertens. 2010; 17(3):132-139.

Silva EC, Martins MSAS, Guimarães LV, Segri NJ, Lopes MAL, Espinosa MME. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica e fatores associados em homens e mulheres residentes em municípios da Amazônia Legal. Rev bras epidemiol. 2016; 19(1):38-51.

Downloads

Publicado

2017-10-31

Como Citar

Duarte, P. H. M., Mélo, T. do M., Pereira, H. C. B., Pinheiro, Y. T., Pereira, N. de F. M., Silva, R. M. C. da, Paes, N. A., & Morais, J. D. de. (2017). Hipertensão arterial sistêmica na velhice: um estudo do perfil sociodemográfico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6(10). https://doi.org/10.21270/archi.v6i10.2232

Edição

Seção

Artigos