Associação da qualidade de vida e nível de atividade física na polícia militar
Resumo
A polícia militar exige para suas atividades uma boa condição física para atender suas funções. Entretanto, o sedentarismo e a obesidade vêm crescendo na população mundial, juntamente com as doenças crônico-degenerativas e qualidade de vida inadequada. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar e verificar a associação do Nível de Atividade Física (NAF), com o Índice de Massa Corporal (IMC) e com a Qualidade de Vida (QV) dos policiais. Foram avaliados 262 policiais, sendo 216 (82,4%) do sexo masculino e 46 (17,5%) do sexo feminino, com 37±7 anos de idade. Os policiais responderam o questionário IPAQ e o questionário SF-36. Os resultados demonstraram que o IMC geral apresentou 27,6±3,7kg/m2. O volume de atividade física praticado semanalmente em minutos apresentou: Baixa Intensidade 31,3±36,7, Moderada 53,1±59,9 e Intensa 36,8±53. Em relação ao nível de atividade física, os policiais foram classificados como: 1,9% (n=5) muito ativo, 30,1% (n=79) ativo, 51,5% (n=135) irregularmente ativo e 16,4% (n=43) sedentário. Para a QV, observado uma média geral de 70,7±20,2 pontos. Analisados os dados é possível concluir que 68% dos policiais são insuficientemente ativos e que 75% foram classificados como sobrepeso ou obeso. Embora os resultados não apresentaram associação significativa, foi observada maior prevalência de indivíduos com sobrepeso na faixa de 70% a 90% de qualidade de vida e irregularmente ativos. Esta alta porcentagem de policiais sedentários e acima do peso corporal, demonstram a necessidade de programas educacionais e de atividade física, dentro da Promoção da Saúde, para controlar esses fatores e melhorar a qualidade de vida deles. (CEPE Nº 138.676).Downloads
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Publicado
2013-10-28
Como Citar
Oliveira, L., & Quemelo, P. (2013). Associação da qualidade de vida e nível de atividade física na polícia militar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/226