Qualidade de vida para pacientes portadores de ronco e apneia: papel do CD frente à multidisciplinariedade do tratamento
Resumo
Atualmente, poucos cirurgiões dentistas têm conhecimento adequado para o diagnóstico, plano de tratamento e tratamento do ronco primário e da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). Embora estes profissionais saibam da existência destas patologias e de sua importância, não conhecem sua fisiopatologia, suas variadas formas de tratamento e suas indicações. É de extrema importância que o profissional da área odontológica adquira conhecimento parar diagnosticar esta síndrome, uma vez que muitos portadores não têm consciência do problema e subestimam os sinais e sintomas. A SAHOS ocasiona alterações sistêmicas e psicológicas que podem gerar sérios prejuízos à saúde física e mental destes pacientes. A apneia obstrutiva do sono produz várias consequências à saúde dos pacientes e isto inclui uma série de sintomas como a diminuição na qualidade de vida e cognição, problemas em dirigir veículos e até mesmo consequências econômicas. A privação do sono, seja ela total ou parcial, produz um desequilíbrio hormonal em favor dos hormônios catabólicos, suprimindo ou inibindo a liberação de hormônios anabólicos. Além disto, a baixa qualidade do sono foi associada a altos níveis de estresse emocional e Desordens Temporomandibulares. Desta forma, é indispensável que o dentista e o estudante de odontologia recebam orientação e treinamento adequados nas faculdades para o conhecimento da Apneia Obstrutiva do Sono para orientar, diagnosticar, tratar e até mesmo encaminhar o paciente portador da SAHOS ao clínico especializado em distúrbios do sono.Downloads
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Publicado
2013-10-28
Como Citar
Shimada, V., Schiavoni, J., Binhardi, T., Pereira, L., Turcio, K., & Dekon, S. (2013). Qualidade de vida para pacientes portadores de ronco e apneia: papel do CD frente à multidisciplinariedade do tratamento. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/268