Fraturas mandibulares decorrentes de agressão física
Resumo
O Círculo de Palestras à Comunidade da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (CIRPACfoa), criado em 2009 pela FOA-UNESP, tem como objetivo principal prevenir os traumas bucomaxilofaciais funcionando como uma ferramenta na política nacional na prevenção desse tipo de trauma. Dentre as etiologias possíveis de acarretar fraturas mandibulares, pode-se destacar a agressão física, os acidentes de transito, acidentes desportivos e acidentes de trabalho. A faixa etária mais acometida é a camada jovem da população pertencente ao gênero masculino. O objetivo deste caso foi realizar o relato de um paciente do gênero masculino, 27 anos de idade, atendido no P.S. da Santa Casa de Araçatuba, relatando ser vítima de agressão física. Ao exame físico era possível observar um edema em região submandibular do lado direito sem degraus ósseos palpáveis. Ao exame de imagem observou-se imagem compatível com fratura de ângulo mandibular do lado direito e corpo mandibular do lado esquerdo. O tratamento eleito foi intervenção cirúrgica sob anestesia geral para redução e fixação dos cotos fraturados através do uso do sistema de fixação interna, que aconteceu sem intercorrências. O paciente realizou acompanhamentos periódicos com a equipe CTBMF-FOA/UNESP, onde foi observado deiscência de suturas e supuração associada à fixação instalada em linha oblíqua externa mandibular, sendo necessária a substituição da placa utilizada para técnica de Champy por nova fixação. Tendo em vista o que foi relatado, pode-se salientar a importância das orientações pós-operatórias e a colaboração do paciente para uma boa recuperação, além da necessidade de conscientização da comunidade quanto à prevenção de traumas, evitando o acontecimento desse tipo de injúria.Downloads
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Publicado
2018-01-03
Como Citar
Cerqueira, G. M. de, Colombo, L. T., Batista, F. R. de S., Queiroz, S. B. F. de, Cervantes, L. C. C., Faverani, L. P., Souza, F. Ávila, & Aranega, A. M. (2018). Fraturas mandibulares decorrentes de agressão física. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2781
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