Enxerto autógeno de mento usado para aumento horizontal de maxila

Resumo

Introdução: A reconstrução óssea prévia à instalação de implantes dentários é considerada uma opção viável e previsível, com altas taxas de sucesso tanto em relação aos enxertos quanto aos implantes instalados na área enxertada. Do ponto de vista biológico, a melhor opção reconstrutiva é o osso autógeno, sendo o ramo e o mento mandibular as melhores opções dentre as áreas doadoras intrabucais. A região do mento possibilita a remoção de um bloco ósseo cortico-medular, o que vem a permitir uma rápida incorporação do enxerto bem como um menor potencial de reabsorção. Objetivo: O objetivo do presente trabalho é reportar um caso clínico de enxerto autógeno removido do mento e enxertado na região anterior de maxila. Relato do caso clínico: Paciente gênero feminino, 18 anos, foi referida à especialização em implantodontia da Faculdade integradas de Patos - FIP. Após anamnese e exame clínico, foi solicitado tomografia Cone beam para avaliar a espessura óssea da região. Foi constatado no exame tomográfico espessura de 1 mm na região anterior de maxila, basicamente formado por osso cortical. O planejamento Cirúrgico foi realizado com o objetivo de remover dois blocos ósseos cortico-medular de dimensão, 10 mm x 10 mm e 10 mm x 12 mm, para enxertar na região anterior de maxila deficiente em espessura. Conclusão: Os enxertos autógenos têm sido vastamente utilizados para ganhos horizontais e se mostram bastante viáveis nos ganhos de largura, entretanto, precisam ser bem executados para evitar secção de dentes, parestesias, ruptura de estruturas nobres e necrose óssea.