Estudos epidemiológicos das fraturas nasais dos pacientes atendidos pelo serviço da CTBMF – FOA UNESP dos anos de 2006 à 2011
Resumo
As injúrias ao esqueleto maxilofacial representam uma grande porcentagem nos atendimentos emergenciais. As fraturas nasais possuem maior incidência dentre os traumas faciais podendo variar de 39% a 50%. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo epidemiológico das fraturas nasais na região de Araçatuba, no estado de São Paulo, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2011, atendidos pelo Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – FOA/UNESP. No período avaliado, foram atendidos 1245 atendimentos de traumas faciais, sendo 490 (39,35%) destes, representando fratura dos ossos nasais. A maior freqüência das fraturas nasais encontra-se no sexo masculino com cerca de 70% dos casos, sendo a agressão física o maior agente etiológico, com 24.3%. No ano de 2006 houve 144 casos de fraturas nasais, em 2007 o número de pacientes com fraturas nasais caiu para 99 pacientes, nos anos de 2008 e 2009 variou entre 77 e 115 pacientes com fratura nasal, já na virada do ano de 2010 houve uma redução de mais de 70% em relação ao ano de 2009, seguindo 2010 com 24 casos e 2011 com 31 pacientes com fratura nasal. Diante dos resultados obtidos, essa redução deve-se a uma política pública, diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas associada à direção e segurança pública.Downloads
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Publicado
2015-01-12
Como Citar
Vasques, A., Medeiros, J., Aranega, A., Souza, F., Ponzoni, D., Bassi, A., Garcia Junior, I., & Magro Filho, O. (2015). Estudos epidemiológicos das fraturas nasais dos pacientes atendidos pelo serviço da CTBMF – FOA UNESP dos anos de 2006 à 2011. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/810
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