Atendimento ao paciente alcoolizado vítima de acidente ciclístico com trauma em face
Resumo
A ingestão de bebidas alcóolicas diminui os reflexos neuromusculares, resultando no atraso da capacidade de tomada decisão, isso faz com que a condução de veículos, motocicletas e bicicletas tornem-se um evento perigoso com resultados possivelmente desastrosos. O objetivo desse trabalho é relatar o caso de um paciente vítima de acidente ciclístico bem como evidenciar a prevenção do trauma. No presente caso, paciente gênero masculino, 61 anos, compareceu ao pronto socorro de Birigui-SP, com sintomatologia dolorosa, equimose periorbitária bilateral e edema acentuado em face, o paciente relatou ter ingerido álcool associada a condução de uma bicicleta resultando em acidente ciclístico com trauma em face, caracterizado por uma fratura Le Fort I. O paciente foi encaminhamento para Santa Casa de Araçatuba onde a equipe de CTBMF realizou a cirurgia de redução e fixação da fratura sob anestesia geral. O paciente apresentou melhora do quadro clínico, regressão do edema e ausência de sinais de infecção após a cirurgia, tendo alta hospitalar com acompanhamento ambulatorial. Os acidentes ciclísticos podem resultar em abrasões e lacerações consideráveis na face, mesmo que esses acidentes sejam de baixa e média força de impacto, quando associado ao uso de álcool e a perda do reflexo de proteção podem provocar fraturas complexas, com o envolvimento de estruturas importantes. A prevenção e a conscientização é sempre a melhor forma de se evitar o trauma, no entanto o uso de equipamentos de proteção, a não ingestão de álcool e a criação de faixas exclusivas da ciclistas, diminuiriam consideravelmente esse tipo de acidente.Downloads
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Publicado
2015-01-14
Como Citar
Statkievicz, C., Polo, T., Ferreira, A., Pires, W., Palacio-Muñoz, X., Ponzoni, D., Souza, F., & Garcia Junior, I. (2015). Atendimento ao paciente alcoolizado vítima de acidente ciclístico com trauma em face. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/829
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