O sujeito da pós-modernidade e a emergência psicológica: caracterização dos usuários do Plantão Psicológico da UEL
Resumo
O Plantão Psicológico é ofertado na Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desde 2015. O plantão é caracterizado por um espaço que preza a escuta e o acolhimento do sujeito em crise e de sua experiência. Tem-se o objetivo, no encontro entre usuário do serviço e plantonista, clarificar a demanda daquele que sofre. O presente trabalho se propôs a caracterizar os usuários do serviço de Plantão Psicológico realizado na Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a fim de, principalmente, fazer um levantamento da demanda trazida por esses usuários ajudando a problematizar as formas de adoecimento da pós-modernidade e conhecer e analisar a realidade da população ajudando a efetivar práticas e intervenções mais direcionadas. As variáveis analisadas foram: (a) dados sociodemográficos; (b) identificação da comunidade; c) mapeamento do território dos usuários; (d) informações clínicas gerais; (e) tipo de demanda do usuário e (f) encaminhamentos feitos no atendimento. Os resultados indicaram que o perfil do sujeito pós moderno que procura atendimento psicológico de emergência é um sujeito do gênero feminino, com idade entre 18 e 29 anos e Ensino Médio completo, encaminhado pelo CAPS III, apresentando insônia, fazendo uso de fluoxetina e trazendo como principal queixa a depressão. Pode-se, então, questionar os diagnósticos de depressão e ansiedade na contemporaneidade como sendo sintomas sociais que denunciam o desacordo do sujeito com a lógica capitalista da velocidade, do consumo generalizado e do imperativo do gozo.Descritores: Assistência à Saúde; Equipe de Assistência ao Paciente; Psicologia Clínica.
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Publicado
2016-10-12
Como Citar
Ortolan, M. L. M., Bezerra, P. V., & Sei, M. B. (2016). O sujeito da pós-modernidade e a emergência psicológica: caracterização dos usuários do Plantão Psicológico da UEL. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1759
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