P 54. Fatores de Risco para Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Resumo

O Brasil vivencia um envelhecimento populacional, fato que propicia o aumento de doenças crônicas, destacando-se o Acidente Vascular Encefálico (AVE), segundo maior causador das mortes no país. Trata-se de um déficit neurológico de instalação ictal, que afeta vasos sanguíneos do Sistema Nervoso Central (SNC). De acordo com sua etiologia, classifica-se em isquêmico e hemorrágico. O objetivo deste trabalho é apontar alguns dos principais indicadores de risco para desenvolvimento do AVE, possibilitando seu manejo e consequente redução dos riscos. Revisão bibliográfica acerca de fatores de risco de AVE, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde e na SciELO. Selecionou-se artigos em português, entre 2000 e 2016. Fator de risco corresponde a circunstâncias ou hábitos capazes de elevar as chances de desenvolvimento do AVE. Dentre eles há os fatores modificáveis e os não modificáveis. Os principais são hipertensão arterial - quando a pressão está elevada, pode haver lesão de vasos sanguíneos, o que favorece um AVE - e diabetes – devido ao desequilíbrio hemodinâmico causado cérebro. Porém idade, sexo raça, histórico pessoal pregresso e/ou familiar de AVE, cardiopatias, tabagismo, sedentarismo, dislipidemias, uso de anticoncepcionais e enxaqueca apresentam importância considerável no aparecimento da doença. O AVE é uma patologia cerebrovascular de alta incidência, mortalidade e grau de incapacitação. Dentre os fatores de risco não modificáveis, destaca-se a relatividade quanto ao sexo (afetando mais ao sexo masculino), idade (risco que cresce proporcionalmente ao envelhecimento) e a raça (maior predisposição observa-se na população negra). Hipertensão e diabetes são os principais, havendo outros indicadores de risco importantes, que se associados elevam ainda mais o risco.

Descritores: Acidente Vascular Cerebral; Fatores de Risco; Epidemiologia.