Penetração do peróxido de hidrogênio na câmara pulpar de dentes submetidos a diferentes sistemas de clareamento

Resumo

O objetivo do estudo foi quantificar a concentração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar de dentes submetidos a diferentes géis clareadores. Noventa pré-molares hígidos foram aleatoriamente divididos em nove grupos (n=10): Controle (sem tratamento clareador) [C], Peróxido de Carbamida 10% [PC10%], Peróxido de Carbamida 16% [PC16%], Peróxido de Carbamida 22% [PC22%], Peróxido de Hidrogênio 4% [PH4%], Peróxido de Hidrogênio 6% [PH6%], Peróxido de Hidrogênio 7 ½% [PH7 ½%], Peróxido de Hidrogênio 10% [PH10%] e Peróxido de Hidrogênio 35% [PH35%]. Posteriormente, uma solução de tampão de acetato foi colocada na câmara pulpar dos dentes. Os agentes clareadores foram aplicados de acordo com as recomendações dos fabricantes. Finalizado o procedimento clareador, a solução de tampão foi removida e soluções de leucocristal violeta e enzima peroxidase foram adicionadas. A densidade óptica da solução resultante foi determinada em um espectrofotômetro, e convertida em microgramas por mililitros (mg/mL) equivalentes a concentração de PH. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). O grupo PH 35% apresentou maiores quantidades de PH na câmara pulpar (p = 0,28). Enquanto que os grupos PH6%, PH7½% e PH10% apresentaram concentrações similares. Conclui-se que a quantidade de PH que alcança a câmara pulpar é proporcional a concentração de PH dos géis clareadores.

Descritores: Clareamento Dental; Permeabilidade; Peróxido de Hidrogênio.