DCCl o23 - Lesão traumática por mordida de cachorro
Resumo
A face representa a identidade dos indivíduos, ou seja, ferimentos que acometem esta região podem gerar cicatrizes irreversíveis. Dessa forma, as suturas na face devem ser realizadas com a finalidade de minimização da cicatrização buscando o máximo de estética, porem alguns ferimentos são contaminados, o que altera negativamente o prognóstico da cicatrização, como por exemplo as mordidas de animais. Paciente com 3 anos de idade, gênero feminino, melanoderma, procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial relatando ter sido vítima de mordida do cachorro de estimação com presença de laceração extensa na região geniana. Após o exame físico notou-se presença de ferimento pediculado contendo epiderme, tecido sub-epitelial e tecido adiposo. A paciente não apresentava alterações na mímica facial e o ducto da glândula parótida encontrava-se preservado. Dessa forma, foi realizada sedação venosa com suplementação de oxigênio e anestesia local com lidocaína 2% e epinefrina 1:100.000 seguida de sutura por planos com pontos internos e externos ao ferimento com fio vicryl plus 4-0 e nylon 6-0. Durante o acompanhamento após tratamento foi observado drenagem entre os pontos mais inferiores porem a paciente não apresentou sinais flogísticos. A sutura por planos e os cuidados locais em ferimentos extensos ajudam a evitar infecção ou deiscência da sutura bem como cicatrizes hipertróficas que prejudicam a estética facial.Descritores: Face; Ferimentos e Lesões; Técnicas de Fechamento de Ferimentos.
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Publicado
2017-12-30
Como Citar
Botelho, M., Lima, V., Santos, G., Momesso, G., Polo, T., Sousa, C., Magro-Filho, O., & Faverani, L. (2017). DCCl o23 - Lesão traumática por mordida de cachorro. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2588
Edição
Seção
Categoria Digital Caso Clínico