Tempo de distalização de molares superiores com distalizadores intraorais: revisão sistemática e meta-análise
Resumo
O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar o tempo de distalização dos molares superiores através do uso de dispositivos distalizadores intraorais em pacientes com má oclusão de Classe II. A busca eletrônica compreendeu as bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library e LILACS, e uma busca parcial na literatura cinzenta em duas bases de dados (Google Acadêmico e OpenGrey) também foi realizada, sem limitações de linguagem e ano de publicação. Inicialmente 1.942 estudos foram encontrados, e após a remoção de duplicados e seleção dos artigos apenas 18 trabalhos foram selecionados para análise quantitativa. A busca para inclusão na revisão, avaliação do risco de viés e extração de dados dos artigos foi realizada por dois autores independentes. Além disso, foi realizada uma meta-análise para comparar o tipo de ancoragem dos dispositivos e sua relação com o tempo de distalização. Os estudos incluídos na revisão avaliaram o tempo de distalização dos molares com diferentes dispositivos, entretanto a análise dos artigos permitiu estimar o tempo de distalização dos molares superiores em torno de 7.38 meses. A meta-análise não apresentou resultados significantes estatisticamente. Baseados na evidência disponível pode-se concluir que é possível alcançar uma relação molar favorável em 7.38 meses, não existindo diferenças significantes com o tipo de ancoragem utilizada. No entanto, este dado deve ser levado em consideração com cautela, pois é advindo de estudos com um viés considerável, havendo a necessidade de mais estudos clínicos serem realizados.Descritores: Má Oclusão de Angle Classe II; Molar; Revisão.
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Publicado
2018-01-29
Como Citar
Bellini-Pereira, S., Aliaga-Del-Castillo, A., Pupulim, D., Henriques, F., Janson, G., & Castanha-Henriques, J. (2018). Tempo de distalização de molares superiores com distalizadores intraorais: revisão sistemática e meta-análise. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2979