O-o45PG - Manejo de fratura de seio frontal

Autores

  • FHS Tomazi
  • GL Griza
  • EA Garbin
  • GR Oliveira
  • O Magro Filho
  • NM Ernica
  • AM Aranega

Resumo

O seio frontal é uma cavidade oca localizada no osso frontal. É revestida por epitélio do trato respiratório e sua parede posterior separa o seio frontal das meninges e lobo frontal do cérebro. As fraturas do seio frontal correspondem a 8% das fraturas faciais e acometem principalmente homens entre 30 e 40 anos. Elas proporcionam comprometimento funcional e estético ao paciente. Existem algumas formas de tratamento desse tipo de fratura, desde as mais conservadoras, até a exposição cirúrgica aberta através do acesso bicoronal. Caso clínico 1: Vítima de acidente de trabalho apresentou fratura cominutiva de osso frontal e região supra-orbitária. Foi realizado acesso coronal para redução da fratura. O ducto nasofrontal foi obliterado com osso particulado e um retalho do pericrânio foi confeccionado para preenchimento do seio frontal. Uma tela de titânio foi moldada e adaptada na região para garantir um contorno facial adequado. Caso clínico 2: Vítima de acidente motociclístico apresentou afundamento em região supra-orbital esquerda. Realizou-se redução cirúrgica da fratura sob anestesia geral. Utilizou-se a abordagem supra-orbital para acesso e redução da fratura que foi fixada com placas do sistema 1,5mm. As fraturas de seio frontal trazem comprometimento estético e funcional ao paciente. Se não tratadas da maneira adequada podem evoluir para meningites, osteomielites, infecções e sinusites. Algumas abordagens são preconizadas para o acesso e redução das fraturas de seio frontal. Cabe ao cirurgião diagnosticar a fratura e escolher a melhor maneira de tratamento.

fhtomazi@hotmail.com

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Publicado

2013-12-21

Como Citar

Tomazi, F., Griza, G., Garbin, E., Oliveira, G., Magro Filho, O., Ernica, N., & Aranega, A. (2013). O-o45PG - Manejo de fratura de seio frontal. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/371