Influência de diferentes métodos de incorporação de pigmentos na estabilidade cromática do elastômero facial
Resumo
A alteração da cor é um dos principais fatores relacionados às limitações nos tratamentos com próteses faciais, e geralmente ocorre devido à degradação e pigmentação da prótese. Este estudo tem por objetivo avaliar dois métodos de incorporação de uma mistura de pigmentos e sua influência na estabilidade de cor do elastômero MDX4-4210. Avaliou-se qualitativamente a dispersão do pigmento por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) associada a um espectrômetro de energia dispersiva (EDS). Foram confeccionadas 22 amostras de elastômero facial distribuídas em dois grupos: incorporação convencional em laboratório e incorporação mecânica. Vinte amostras foram submetidas à leitura da estabilidade cromática (coordenadas ΔE e L *, a * e b *) e duas amostras foram submetidas ao MEV / EDS. Os testes foram realizados antes e depois do envelhecimento acelerado por 1008 horas. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey (p <0,05). Os dados qualitativos de SEM e EDS foram comparados visualmente. Os resultados demonstraram que houve uma diminuição no valor da coordenada L * no método de incorporação convencional após o envelhecimento acelerado, enquanto houve aumento no método mecânico. Para os valores de coordenadas a * e b *, ocorreu uma diminuição de valores para ambos os métodos de incorporação após o envelhecimento. Conclui-se que os métodos de incorporação da mistura de pigmentos ao silício interferiram nas coordenadas L *, a * e b *. No entanto, a estabilidade cromática do material (ΔE) foi semelhante para os dois métodos de incorporação.Descritores: Prótese Maxilofacial; Elastômeros de Silicone; Prótese de Coloração.
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Publicado
2019-02-05
Como Citar
Commar BC,Bannwart LC, Telles KL, Dos Santos D, E. I. P. M. G. M. D. S. E. (2019). Influência de diferentes métodos de incorporação de pigmentos na estabilidade cromática do elastômero facial. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/4392
Edição
Seção
Clínica Odontológica