Relação entre o forame apical e o ápice radicular em dentes anteriores superiores humanos
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v10i5.4939Palavras-chave:
Endodontia, Anatomia, Ápice DentárioResumo
Introdução: A anatomia da região mais apical do dente se reveste de bastante importância, pois é a partir dessa região que podemos definir o comprimento para execução de todas as etapas da terapia endodôntica. Objetivo: aferir, em condição ex vivo, a distância entre o forame principal e o vértice radicular de incisivos centrais, incisivos laterais e caninos superiores humanos, verificando a taxa de coincidência entre estas estruturas anatômicas, bem como a face de exteriorização do forame principal. Material e Método: 134 dentes anteriores superiores humanos, tiveram seus acessos realizados e a patência foraminal estabelecida com instrumentos tipo K #10. Os mesmos foram divididos em três grupos, em função do grupamento dentário pertencente: incisivo central (n=52), incisivo lateral (n=46) e canino (n=36), numerados de forma aleatória e fotografados com câmera digital acoplada ao Microscópio Digital, permitindo medir a extensão entre o forame apical e o vértice radicular. Resultados: as medidas médias e de desvio padrão dos comprimentos obtidas para cada grupo foram: 0,63 e 0,27 (incisivo central), 0,66 mm e 0,27 (incisivo lateral) e, 0,87 mm e 0,41 (canino). A taxa de coincidência forame/ápice para a amostra foi de 19,4%, sendo maior para os incisivos laterais (23,9%) e menor para os caninos (13,9%). A face palatina foi onde ocorreu a maior frequência de exteriorização do forame principal. Conclusão: os resultados desta pesquisa apontam para uma baixa taxa de coincidência forame-ápice em dentes anteriores superiores humanos, sendo a distância entre as estruturas anatômicas e face de exteriorização extremamente variável.
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