O-117G - O tratamento da apnéia obstrutiva do sono e a utilização de implantes osseointegráveis

Autores

  • BG Cunha
  • JF Santiago Junior
  • DM Santos
  • SFC Dekon
  • MC Goiato
  • EP Pellizzer

Resumo

A síndrome da apnéia obstrutiva atinge milhões de pessoas e, os aparelhos reposicionadores da mandíbula têm sido indicados nos casos de grau leve/moderado da síndrome, entretanto nos pacientes edêntulos a sua utilização é deficiente, pois não há retenção. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sob a utilização deste método de tratamento quando utilizado simultaneamente a implantes osseointegráveis. Realizou-se uma revisão em base de dados (MEDLINE) sobre o tema `dental implant` `sleep apnea syndrome` até Maio de 2013. Foram localizados 22 artigos, após avaliação sob os critérios de inclusão, selecionou-se 02 estudos, complementou-se a revisão com uma análise de estudos randomizados e controlados, localizaram-se 37 artigos que após os critérios de inclusão, selecionou-se 17. A presente revisão sugere que os estudos abordando a utilização de implantes osseointegráveis como meio coadjuvante na estabilização de aparelhos reposicionadores da mandíbula são escassos, e são do tipo caso clínico que apontam efetividade na técnica. Os estudos analisando o efeito destes aparelhos em pacientes dentados indicam melhoria nos níveis de apnéia e ronco. A utilização de aparelhos reposicionadores mandibulares em pacientes dentados é uma técnica efetiva em pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva leve/moderada. São necessários estudos com controle e randomizados para analisar a utilização de aparelhos de reposição mandibular com auxílio de implantes osseointegráveis.

brunogcunha91@gmail.com

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Publicado

2013-12-30

Como Citar

Cunha, B., Santiago Junior, J., Santos, D., Dekon, S., Goiato, M., & Pellizzer, E. (2013). O-117G - O tratamento da apnéia obstrutiva do sono e a utilização de implantes osseointegráveis. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/494