O-135G - Análise histológica do copolímero de ácido polilático e poliglicólico no subcutâneo e em defeitos de calvária
Resumo
A engenharia tecidual busca alternativas de materiais aloplásticos com características ideais para atuar como substitutos ósseos, dentre os quais se destacam os copolímeros de ácido polilático e poliglicólico (PLA/PGA). Este estudo objetiva avaliar a biocompatilidade e a interação do copolímero de PLA/PLGA no reparo ósseo. Foram utilizados 8 ratos machos, que foram anestesiados e na sequência, realizou-se uma incisão vertical na região da calota craniana e preparo de dois defeitos cirúrgicos de 5 mm cada animal. Os defeitos foram preenchidos por coágulo e o copolímero de PLA/PLGA. Realizou-se também a inserção do copolímero na porção dorsal (subcutâneo) dos animais, a fim de avaliar sua biocompatibilidade. A eutanásia foi realizada nos períodos de 7 e 14 dias e as peças removidas foram processadas laboratorialmente e coradas em H.E. Os resultados histológicos mostraram que quando implantado no subcutâneo, aos 7 dias o polímero causou intensa reação inflamatória, com presença de neutrófilos em degeneração, poucos vasos sanguíneos e fibras colágenas desorganizadas, no entanto aos 14 dias notou-se que este atraso mostrou-se menos acentuado. No tecido ósseo o polímero foi observado na periferia dos defeitos aos 7 e 14 dias, observando também aos 14 dias discreta formação de tecido ósseo na região central do defeito, embora com discreto atraso no reparo ósseo quando comparado ao coágulo. Conclui-se que o copolímero de PLA/PLGA causou discreto retardo no processo de regeneração óssea, apresentando reação inflamatória exacerbada aos 7 dias e atenuada aos 14 dias.bruno.marques@me.com
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Publicado
2013-12-30
Como Citar
Marques*, B., Pereira, F., Faco, E., Valiati, M., & Rufino, R. (2013). O-135G - Análise histológica do copolímero de ácido polilático e poliglicólico no subcutâneo e em defeitos de calvária. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/512