Uso de Aparelho, Fatores Preditores e Acesso ao Tratamento Ortodôntico por Crianças de 12 Anos de Idade
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v13i1.5363Palavras-chave:
Aparelhos Ortodônticos, Ortodontia, Saúde PúblicaResumo
Introdução: O tratamento adequado da oclusopatia é fundamental, mas nem sempre isso acontece. Objetivo: Investigar o uso de aparelho ortodôntico por jovens de 12 anos de idade. Metodologia: Realizou-se um inquérito com responsáveis de 410 escolares de um município do Estado de São Paulo. Utilizou-se um questionário com as variáveis: uso e tipo de aparelho, razões da instalação, sessões de ativação, tempo de tratamento, custo e satisfação com o tratamento. Também se investigou: recebimento de orientação sobre higiene bucal e frequência de escovação. Resultados: Do total, 15,86% apresentavam experiência de uso de aparelho ortodôntico, dos quais 63,08% atendidos em clínicas particulares, 18,46% em clínicas conveniadas e 15,38% em clínicas de universidades. Quanto ao tipo de aparelho, 60% relataram tratamento com aparelhos fixos. Entre as principais razões da instalação, 35,38% foram por estética, 26,15% por problemas mastigatórios e 15,38% por indicação do cirurgião-dentista. Quanto às ativações, 30% não realizavam todas as sessões. O tempo médio de tratamento foi de 12 ± 7.39 meses. Os custos médios mensais dos tratamentos particulares foram R$72,98 e realizados por convênio R$56,36. Quase a totalidade dos responsáveis (92.31%) relatou que os jovens haviam recebido orientação sobre higiene bucal e que 47,69% deles realizavam escovação dentária, em média, 2 vezes/dia. Quanto à satisfação com o tratamento, 10,77% dos responsáveis estavam insatisfeitos com o custo. Conclusão: O uso de aparelho ortodôntico foi expressivo, em grande parte devido a estética, e que uma parcela considerável do acesso ocorreu por meio de convênios e universidades.
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