Avaliação da cor de resinas compostas através dos métodos visual e digital

Autores

  • Anderson da Silva Sarmento Cirurgião Dentista pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • Hélio Gabriel Fernandes Oliveira Graduando Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • Kauana da Silva Andrade Graduanda Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • Fábio Victor Dias Silva Graduando Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • José Jhenikártery Maia de Oliveira Graduando Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • Andreia Medeiros Rodrigues Cardoso Professora Doutora do Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil
  • Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior Professor Mestre do Curso de Graduação em Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, 58053-000 João Pessoa-PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i7.5437

Palavras-chave:

Resinas Compostas, Cor, Testes Laboratoriais

Resumo

Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar a correspondência de cor das resinas compostas em relação à Escala Vita, através do método visual e do método digital. Material e método: Trata-se de um estudo laboratorial in vitro realizado com 24 corpos de prova, utilizando resinas compostas de 8 diferentes marcas de resinas, nas cores A1, A2 e A3, os quais foram submetidos à análise de tomada de cor, tanto pelo método visual quanto pelo método digital com auxílio de um scanner. Os dados foram analisados de forma descritiva e analítica por meio do Teste Qui-quadrado e o Teste de Fisher para comparar as frequências das coincidências pelo método visual e digital, de acordo com a marca, cor e método. Resultados: 41,67% das resinas apresentaram correspondência de cor quando avaliadas pelo método visual, enquanto o método digital apresentou 29,17% de correspondência de cor. As cores propostas não foram identificadas nem pelo método digital e nem pelo método visual (92.6%), com diferença significativa (p<0,05). Quando comparado as frequências de coincidências, houve mais coincidências pela identificação da cor pelo método visual do que pelo método digital (p<0,05). Conclusão: Os métodos digital e visual clássico apresentaram pouca correspondência entre a cor proposta pelos fabricantes e a cor obtida após a polimerização das resinas. E quando comparadas as frequências de coincidências das cores, estas foram mais identificadas pelo método visual do que pelo método digital.

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Publicado

2021-07-16

Como Citar

Sarmento, A. da S. ., Oliveira, H. G. F. ., Andrade, K. da S., Silva, F. V. D. ., Oliveira, J. J. M. de, Cardoso, A. M. R., & Lima Júnior, M. A. V. (2021). Avaliação da cor de resinas compostas através dos métodos visual e digital. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(7), 1188–1194. https://doi.org/10.21270/archi.v10i7.5437

Edição

Seção

Original Articles