P-o52G - Tratamento incruento de hipermobilidade gengival por meio de agente esclerosante. Relato de caso clínico
Resumo
A hipermobilidade gengival excessiva sem inflamação é resultante da reabsorção do osso adjacente causada por próteses mal adaptadas, sendo um dos principais fatores responsáveis pelo comprometimento da estabilidade de próteses muco suportadas. O tratamento consiste em técnicas cirúrgicas ou uso de agentes esclerosantes. O uso desses agentes vem sendo descrito com frequência no tratamento de alterações bucais como lesões vasculares tumorais e alguns tipos de cistos. Eles provocam esclerose vascular seguida de fibrose do tecido. É um método simples, de fácil execução, não invasivo, com resultado satisfatório. O objetivo foi relatar o caso clínico de um paciente com hipermobilidade gengival excessiva e pouco suporte ósseo, tratado por meio do agente esclerosante.Paciente do sexo masculino, 51, leucoderma, veio encaminhado à clínica de cirurgia para realização de cirurgia pré-protética no rebordo superior devido presença de hipermobilidade gengival. Como o paciente apresentava pouco suporte ósseo, foi realizado tratamento com aplicação do agente esclerosante oleato de etanolamina 5% (Ethamolin®) sob a região de rebordo flácido. Foram necessárias 3 sessões de aplicação do Ethamolin® diluído em soro fisiológico, com intervalo de 15 dias. Após a última aplicação observou-se resultado favorável, a gengiva apresenta-se com pouca mobilidade e com consistência adequada para suportar uma prótese. Após um ano, o rebordo alveolar apresentava-se com as mesmas características. Conclui-se que o uso do Ethamolin® apresentou resultado satisfatório no tratamento da gengiva com hipermobilidade.deborabagio@hotmail.com
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Publicado
2013-12-31
Como Citar
Bagio, D., Souza, F., Rodríguez Sanchez, M., Rodrigues, W., Garcia Junior, I., Shinohara, E., & Almeida, R. (2013). P-o52G - Tratamento incruento de hipermobilidade gengival por meio de agente esclerosante. Relato de caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/588