P-o62PG - Influência do carregamento parafuncional e do tipo de conexão protética na distribuição das tensões
Resumo
A condição de carga das próteses implantossuportadas, identificada como um dos fatores mais importantes para a manutenção da osseointegração em longo-prazoInfluência do carregamento, tem sido sugerida para o sucesso e longevidade do tratamento reabilitador. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar, pelo método dos elementos finitos tridimensionais, a influência do carregamento oclusal parafuncional e da conexão protética na distribuição das tensões em próteses unitárias implantossuportadas. Foram simulados 3 modelos compostos por um bloco ósseo, um implante de tipo hexágono externo, interno ou cone-morse e coroa metalocerâmica. Os modelos foram exportados para o programa de elementos finitos NEiNastran9.0, para estabelecimento das condições de contorno e geração da malha. Aplicou-se uma carga funcional (200 N axial e 100 N oblíqua), e parafuncional (1000 N axial e 500 N oblíqua). Os resultados mostraram que a conexão interna cônica proporcionou uma menor concentração de tensões na cortical óssea e uma distribuição mais uniforme no osso trabecular, como também foram observados menores valores de tensão von Mises no implante hexágono externo e no parafuso do implante hexágono interno. Concluiu-se que: A conexão cone-morse apresentou a situação biomecânica mais favorável sob ambos os tipos de carregamento e de direção da carga; o comportamento biomecânico da conexão externa foi o menos favorável em relação ao tecido ósseo; o carregamento parafuncional induziu um aumento de 3-4 vezes da magnitude das tensões no tecido ósseo em comparação com o carregamento funcional.Apoio financeiro: FAPESP (2011/03624-0)
leonardo-piza@hotmail.com
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Publicado
2014-01-01
Como Citar
Lopes, L., Pellizzer, E., Torcato, L., Verri, F., Antenucci, R., Batista, V., & Lemos, C. (2014). P-o62PG - Influência do carregamento parafuncional e do tipo de conexão protética na distribuição das tensões. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/598