Fratura de parasinfise e condilo mandibular após trauma facial: caso clinico
Resumo
As fraturas de mandíbula são frequentemente causadas por traumatismo, seja por queda, agressão física, acidente automobilístico, projéteis de arma de fogo, mas, eventualmente, podem surgir fraturas patológicas, em função de lesões tumorais, que não serão abordadas nesse trabalho, pois o foco são as fraturas traumatológicas, mais especificamente de parassínfise e ângulo mandibular. A mandíbula é o maior osso entre os ossos da face que apresentam mobilidade, e esse osso tem papel importante em funções vitais como mastigação, deglutição, manutenção da oclusão e fonação.O trauma mandibular geralmente envolve duas fraturas, o que se comprova nesse caso clínico.Os exames de imagens como radiografias, tomografias computadorizada, panorâmica, são frequentemente usados para identificar o local exato da fratura, e sua extensão, além é claro do exame clínico do paciente. Um sinal muito indicativo de fratura é edema e degrau na região do trauma, além de alteração na oclusão, e em quase todos os casos, a limitação da abertura bucal (trismo).O tratamento das fraturas faciais é basicamente cirúrgico, consistindo em redução e fixação das fraturas, por meio de placas e parafusos de titânio.O objetivo do trabalho foi apresentar um caso clínico de um paciente masculino, 30 anos de idade, que procurou atendimento da equipe Buco-Maxilo-Facial na Santa Casa de Araçatuba, relatando que foi vítima de agressão física, após receber um ‘’soco’’ na face. Foi feito o exame clínico e posteriormente a tomografia computadorizada, onde foi diagnosticada uma fratura de corpo mandibular direito (parassínfise) e côndilo contralateral. O paciente foi submetido à cirurgia no dia 28/04/2014.A redução e fixação das fraturas faciais com uso de placas e parafusos são o melhor método para retornar função mastigatória e muitas vezes estética do paciente, no entanto existem tipos de fratura onde geralmente se deve realizar tratamento conservador; como nos côndilos e apófise coronoide, isso torna a recuperação do paciente mais lenta, mas no final do tratamento será devolvida funcionalidade.Downloads
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Publicado
2015-01-14
Como Citar
Seraphim, L., Palacio-Muñoz, X., Polo, T., Salzedas, L., De Oliveira, J., Ponzoni, D., & Garcia Junior, I. (2015). Fratura de parasinfise e condilo mandibular após trauma facial: caso clinico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/837
Edição
Seção
Conteúdo