Tratamento de fratura fronto-naso-órbito-etmoidal por meio de um acesso coronal: relato de caso

Authors

  • Gabriela Caroline Fernandes
  • Lara Cristina Cunha Cervantes
  • Thiago Machado
  • Erick Neiva Ribeiro Carvalho dos Reis
  • Francisley Ávila Souza
  • André Luís da Silva Fábris

Abstract

Paciente do sexo masculino deu entrada na Santa Casa de Araçatuba vítima de trauma em acidente desportivo, negando perda de consciência no local do trauma e relatando não possuir nenhuma comorbidade sistêmica ou fazer uso de medicamento. Paciente permaneceu lúcido durante o exame físico geral e não foi observado o bom estado do mesmo. Já no exame físico extra-oral foi observado edema perinasal e em região frontal, rinoescoliose, afundamento em região nasal e frontal, mobilidade e crepitação à palpação em região nasal, degrau ósseo em região frontal, mobilidade ocular mantida, acuidade visual preservada, boa abertura bucal. No exame físico intra-oral dentada superior e inferior, mucosas íntegras e coradas. Foi solicitado exames de imagem e na tomografia computadorizada sugeriu traço de fratura em região de parede anterior de seio frontal bilateral parede medial de órbita direita, ossos próprios do nariz, e osso etmóide. A hipótese diagnóstica do caso foi fratura NOE tipo 1 associada a fratura de parede anterior de seio frontal. A conduta de tratamento indicada foi redução cirúrgica feita em âmbito hospitalar, sob anestesia geral, que consistiu na redução fechada da fratura nasal, já a fratura frontal foi realizada a redução aberta, feita por acesso coronal, sutura do pericrânio e pele e tampão nasal. Foi observado com essa conduta que o uso do acesso coronal evidencia a fratura sem comprometer esteticamente a face do paciente.

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Published

2018-01-03

How to Cite

Fernandes, G. C., Cervantes, L. C. C., Machado, T., Reis, E. N. R. C. dos, Souza, F. Ávila, & Fábris, A. L. da S. (2018). Tratamento de fratura fronto-naso-órbito-etmoidal por meio de um acesso coronal: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Retrieved from https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2800