Epúlide congênita: relato de caso

Authors

  • Paz B, Gouvêa NS, Alvez FBT, Dias GF

Abstract

Justificativa: Trata-se de uma lesão rara e com menos de mil casos publicados, sendo considerada de relevância clínica, de forma que a documentação de casos de epúlide congênita, permite agregar conhecimento profissional e conduta mediante a lesão. Objetivo: Este trabalho tem por objetivo descrever um caso de epúlide congênita em recém-nascido em um hospital escola com regressão espontânea do quadro clínico. Relato de caso: Paciente, recém-nascido (RN) com um dia de vida, gênero feminino, encaminhada ao serviço de residência em odontologia hospitalar neonatal por equipe multiprofissional, com o relato da presença de alteração em cavidade oral da RN associado à dificuldade de sugar durante amamentação em seio materno. Após avaliação odontológica durante o puerpério mediato, pela equipe de odontologia hospitalar neonatal, foi constatado ao exame clínico intraoral a presença de uma lesão nodular fibrosa de coloração rósea semelhante à gengiva em maxila, lado direito, com aspecto pediculado, superfície lisa e íntegra. De imediato, foi proposta a mudança de posição e orientado em relação à pega correta para que a RN se adequasse à condição clínica da lesão.  A provável hipótese diagnóstica foi de epúlide congênita, no qual se optou pela preservação e acompanhamento da lesão durante o internamento da RN, quatro, seis e quinze meses após o nascimento, respectivamente. Resultados: Por meio do tratamento optado pode-se constatar a regressão espontânea. Conclusão: O acompanhamento clínico longitudinal foi fundamental para atestar a regressão da lesão, a fim de promover o restabelecimento da amamentação natural exclusiva e contribuir para a qualidade de vida da criança.

Descritores: Hamartoma. Recém-Nascido. Odontologia Pediátrica.

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Published

2019-01-06

How to Cite

Dias GF, P. B. G. N. A. F. (2019). Epúlide congênita: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Retrieved from https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3892