Efeito do campo magnético no processo de reparo ósseo em coelhos: análise histomorfométrica

Authors

  • Casimiro GHS, Siniciato Casimiro GH, Satoru Kasaya MV,Peres Bellato C
  • Barros Crispim W, Mota Stripari J, Leticia dos Santos P, Della Colleta Rozante JG, Lemos Gulinelli J

Abstract

O campo magnético é formado a partir de imãs permanentes através da direção vetorial atrativa ou repulsiva dos elétrons que compõe a matéria constituinte das substâncias ferromagnéticas, não dependendo da preexistência de uma fonte de energia elétrica. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do campo magnético permanente no processo de reparo em defeitos ósseos criados cirurgicamente, preenchidos com coágulo sanguíneo por meio de análise histomorfométrica. Vinte e quatro coelhos Nova Zelândia, albinos, machos, adultos jovens, com cerca de sete meses de idade foram incluídos na pesquisa experimental. Foram realizadas duas ostectomias de 1 cm de diâmetro para confecção dos defeitos ósseos preenchidas com coágulo e lojas para inserção dos imãs (grupo teste - CMP) ou dispositivos metálicos de titânio (grupo controle - CMA). Os imãs foram fixados a 1,0mm de distância dos defeitos, seguindo uma linha imaginária que cortou o defeito longitudinalmente no seu maior diâmetro. Os animais foram submetidos à eutanásia aos 30 e 60 dias pós operatórios. Os cortes obtidos foram corados com hematoxilina e eosina (HE) para a análise histomorfométrica da área óssea formada (AO) no interior do defeito. Os resultados foram apresentados através de médias e desvios-padrão de neoformação óssea para a análise histológica. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Kolmogorov- Smirnov. Em seguida, a comparação intragrupos e intergrupos (grupo CMP e grupo CMA), foi realizada por meio do teste estatístico One-Way ANOVA para a comparação em micrômetro μm2, adotando-se o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que existe diferença significativa intragrupos (grupo CMP com p = 0,008) no qual aos 30 dias a média de neoformação óssea foi 1,89 micrômetro μm2 (± 4,2) e 12,8 micrômetro 12,8 μm2 (± 4,8) aos 60 dias. Na análise intragrupos do grupo CMA esta diferença não foi verificada. Na analise intergrupos não houve diferença significativa nos períodos analisados. O campo magnético avaliado neste estudo não acelerou o reparo ósseo em defeitos criados cirurgicamente.

Descritores: Coelho; Retração do Coágulo; Terapia de Campo Magnético.

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Published

2019-02-05

How to Cite

Satoru Kasaya MV,Peres Bellato C, C. G. S. C. G., & Leticia dos Santos P, Della Colleta Rozante JG, Lemos Gulinelli J, B. C. W. M. S. J. (2019). Efeito do campo magnético no processo de reparo ósseo em coelhos: análise histomorfométrica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Retrieved from https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/4298

Issue

Section

Clínica Odontológica