O-o88G - A importância do exame histopatológico no diagnóstico de lesão hiperceratinizada em lábio

Authors

  • TP Cavazana
  • RS Rocha
  • AMP Soubhia
  • GA Coclete
  • E Gaetti Jardim Junior
  • AL Castro

Abstract

A hiperceratose labial pode estar associada a traumatismos, infecções, ou irradiação, que levam ao espessamento da camada córnea da epiderme. Pode ocorrer em qualquer local da boca e clinicamente se observa uma placa de cor esbranquiçada que resiste à raspagem, às vezes representando manchas como lesão fundamental e, às vezes, no epitélio de cobertura de outras lesões como nódulos. Caso clínico: paciente do sexo feminino, 37 anos de idade, encaminhada por serviço público municipal. Ao exame físico, observou-se lesão nodular ulcerada no lábio inferior, arredondada, de aproximadamente 0,5 cm, branca, única e de limites nítidos, base séssil, consistente à palpação, sem secreção e com mucosa íntegra ao redor. Com esses achados chegou-se ao diagnóstico diferencial de ceratoacantoma, úlcera traumática com hiperceratose irritativa, e carcinoma espinocelular. A paciente relatava ter apresentado lesão semelhante há 8 anos atrás, que foi removida porém ela desconhecia o diagnóstico. Como conduta, optou-se por realizar a exérese cirúrgica da lesão na mesma sessão e o material submetido a estudo histopatológico. Após sete dias a paciente retornou, foram removidas as suturas e se observou cicatrização satisfatória. O laudo indicou hiperceratose com ausência de malignidade, fechando-se o diagnóstico de lesão traumática, pela análise dos dados obtidos através dos exames realizados. Esse caso clínico bem representa a importância de realização de biópsia (exame microscópio) para se chegar ao diagnóstico definitivo de lesão com essas características clínicas.

rafaelrocha_ss@hotmail.com

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Published

2013-12-28

How to Cite

Cavazana, T., Rocha, R., Soubhia, A., Coclete, G., Gaetti Jardim Junior, E., & Castro, A. (2013). O-o88G - A importância do exame histopatológico no diagnóstico de lesão hiperceratinizada em lábio. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Retrieved from https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/465