P-o39PG - Exposição de fêmeas Wistar ao mate por duas semanas melhora a defesa antioxidante e reduz o dano oxidativo
Abstract
O mate (Ilex paraguariensis) possui alto poder antioxidante em função da presença de substâncias bioativas que neutralizam espécies reativas de oxigênio, reduzindo danos oxidativos. Dados recentes de nosso laboratório indicam que o tratamento de fêmeas com mate por oito semanas aumenta a defesa antioxidante não enzimática e previne os danos oxidativos. O objetivo foi avaliar se o tratamento com mate por período mais curto de tempo (2 semanas) é capaz de promover alterações na capacidade antioxidante plasmática total-FRAP (Ferric Reducing Antioxidant Power) e reduzir o dano oxidativo aos lipídios (TBARS) em fêmeas jovens. 20 fêmeas Wistar foram divididas em dois grupos: controle (C) e tratadas (M). O chá foi preparado diariamente com água (80ºC), administrado por sonda orogástrica (20mg/Kg de massa corpórea). C recebeu através da mesma via volume igual de água. Após o tratamento os animais foram anestesiados e foi realizada punção cardíaca, para obtenção do plasma sanguíneo e hemácias. O protocolo foi aprovado pelo CEUA/FOA-UNESP (00462-2013). Os dados, expressos como média±erro padrão, submetidos ao teste t-Student. O tratamento com mate por 2 semanas aumentou significativamente (p<0,05) FRAP no plasma do grupo M (74,13±1,650) quando comparado com C (67,99±1,221). O dano oxidativo aos lipídeos (nas hemácias) apresentou-se reduzido (p<0,05) no grupo M (6,660 ±0,1883) quando comparado ao grupo C (8,127 ± 0,7076). Conclui-se que ingestão de mate por apenas duas semanas é eficaz em aumentar a defesa antioxidante não enzimática e reduzir o dano oxidativo.kenytirapeli@hotmail.com
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Published
2013-12-31
How to Cite
Tirapeli, K., Brasilino, M., Pereira, A., Pereira, C., Gonçalves, V., Palma, G., & Nakamune, A. (2013). P-o39PG - Exposição de fêmeas Wistar ao mate por duas semanas melhora a defesa antioxidante e reduz o dano oxidativo. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Retrieved from https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/575
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