O-o74 Desigualdade no acesso à água fluoretada. Análise nas macroregiões brasileiras

Autores/as

  • GS Reis
  • SAS Moimaz
  • O Saliba
  • CAS Garbin

Resumen

Objetivos ou ProposiçãoA fluoretação das águas, considerada uma das dez principais medidas de saúde pública, comprovadamente eficaz na prevenção de cárie, tornou-se obrigatória no Brasil, desde 1975, por meio da lei federal 6050, entretanto nem todo cidadão brasileiro tem acesso à água tratada. Objetivou-se analisar o percentual da população, nas macrorregiões brasileiras, que tem acesso à água tratada e à água fluoretada, condições socioeconômicas e índice de cárie (CPO-D). Métodos: Foram consultadas bases de dados do IBGE, do DATASUS, Ministério da Saúde, além das principais bases de artigos científicos da área da saúde. Resultados: Aproximadamente 87% da população brasileira tem acesso à água tratada e somente 60,2% desta consome água fluoretada. Na Região Norte o analfabetismo atinge 27% da população; com IDH de 0,0767; apenas 14,6% dos municípios possuem coleta de esgoto; 77,9% têm acesso à água tratada e somente 16,4% desses fluoretada, resultando no pior índice CPO-D aos 12 anos (3,2). Em contrapartida a Região Sul tem 96% da população com acesso à água tratada e 83,01% desse percentual consomem água fluoretada, e o segundo melhor índice de cárie (2,0). Já a Região Sudeste apresenta os melhores indicadores: 85,9% da população tem acesso a água fluoretada; 96,4% possui coleta de esgoto; índice de analfabetismo de 4,7%; CPO-D aos 12 anos de 1,74; e IDH 0,824. Conclusões: As desigualdades sociais são refletidas também na saúde bucal, com alto índices de cárie dentária e baixa taxa de acesso à água fluoretada nas populações menos favorecidas.

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Publicado

2015-12-23

Cómo citar

Reis, G., Moimaz, S., Saliba, O., & Garbin, C. (2015). O-o74 Desigualdade no acesso à água fluoretada. Análise nas macroregiões brasileiras. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1011