O-181 Sindrome do trismo congênito associado a pseudocamptodactilia – Relato de caso

Autores/as

  • E Dallazen
  • FH Costa
  • TH Martins
  • GAV Stabile
  • CL Pereira-Stabile
  • JP Bonardi

Resumen

IntroduçãoO termo trismo é derivado do grego Trismos, que significa "moagem", representa a diminuição da capacidade de abrir a boca. Peseudocamptodactilia representa uma das raras etiologias congênitas do trismo, podendo também ser citado neste grupo as sinéquias intralveolares, fusão maxilomandibular congênita e anormalidades dos músculos mastigatórios. O trismo varia de moderado a severo, pode interferir no desenvolvimento crâniofacial e representar um desafio diagnóstico e de difícil tratamento. A pseudocampitodactilia é uma síndrome autossômica dominante que promove desordem do desenvolvimento muscular. Está síndrome é caracterizada pelo aumento do processo coronóide da mandíbula, flexão dos dedos na extensão do pulso, músculos isqueotibiais e gastrocnêmios curtos, equinovarus talipes, dedos em forma de martelo, estatura reduzida e micrognatia, sem alterações morfológicas da articulação temporomandibular. Além disso promove trismo, que representa o principal desafio no tratamento que não é bem elucidado até o momento, uma vez que os relatos da literatura não trazem resultados satisfatórios a longo prazo. Descrição do Caso: O objetivo deste trabalho é apresentar por meio de uma revisão de literatura e também o relato de um caso onde o paciente apresenta as características de trismo congênito associado a pseudocamptodactilia, mostrando algumas formas de tratamentos atuais, resultados obtidos com as terapias cirúrgicas e desafios no manejo clínico. Conclusões: Esta síndrome é incomum e não há um tratamento cirúrgico eficaz descrito na literatura até o momento.

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Publicado

2015-12-23

Cómo citar

Dallazen, E., Costa, F., Martins, T., Stabile, G., Pereira-Stabile, C., & Bonardi, J. (2015). O-181 Sindrome do trismo congênito associado a pseudocamptodactilia – Relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1119