GradO - oo7 Reconstrução de assoalho orbital com enxerto autógeno de cartilagem auricular

Autores/as

  • Maurício Fabiano Pereira
  • Murilo Moura Oliveira
  • Danilo Chizzolini Masocatto
  • Ellen Cristina Gaetti-Jardim
  • Jose Carlos Garcia de Mendonça
  • Elerson Gaetti-Jardim Junior

Resumen

Defeitos estéticos e funcionais são frequentes quando tal comorbidade é negligenciada ou tratada inadequadamente. Dependendo do defeito, uma abordagem cirúrgica pode ser necessária. A seleção do material para reconstrução está relacionada a fatores, como o tamanho do defeito, paredes envolvidas, adaptação dos contornos internos, restauração do volume apropriado, tempo decorrido do trauma e experiência do cirurgião. Os enxertos autógenos tem sido a preferência de grande parte dos cirurgiões. Dentre os enxertos autógenos mais utilizados, a cartilagem auricular configura-se como um tecido hipovascularizado e requer assim pouca perfusão sanguínea, o que signi­fica menor índice de reabsorção quando comparada ao enxerto de osso autógeno. Com base nisto, uma revisão de literatura e um relato de caso clínico foram realizados, elucidando a problemática do manejo de tais fraturas. O relato de caso foi de um paciente vítima de acidente motociclístico, submetido à reconstrução de assoalho orbital com enxerto de cartilagem auricular, em uma fratura blow-out. Os enxertos autógenos de cartilagem auricular agregam tanto as vantagens dos enxertos ósseo autógenos como dos materiais aloplásticos. Sua adaptação, maleabilidade e facilidade de conformação ao leito receptor em menor tempo cirúrgico equiparam-se aos materiais aloplásticos, e se mostram melhores que os enxertos ósseos autógenos, pois além de serem biocompatíveis, resistentes à infecção e à migração, características inerentes aos enxertos autógenos, os de cartilagem possuem menor morbidade cirúrgica, por não necessitarem de osteotomias e nem da obrigatoriedade de fixação, como ocorre com os enxertos ósseos.

Descritores: Fraturas Orbitárias; Sobrevivência de Enxerto; Cartilagem da Orelha.

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Publicado

2016-08-04

Cómo citar

Pereira, M. F., Oliveira, M. M., Masocatto, D. C., Gaetti-Jardim, E. C., Mendonça, J. C. G. de, & Gaetti-Jardim Junior, E. (2016). GradO - oo7 Reconstrução de assoalho orbital com enxerto autógeno de cartilagem auricular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1408