A formação do profissional da saúde e o “ser palhaço” como recurso humanizador

Autores/as

  • Gabriela Drews Wayhs
  • Maíra Bonafé Sei

Resumen

Com o intuito de suprir a ausência de discussões sobre a Humanização na saúde criou-se, em 2007, o projeto Sensibilizarte na Universidade Estadual de Londrina. Inicialmente destinado aos estudantes de Medicina e Enfermagem, incluiu posteriormente estudantes advindos da fisioterapia, odontologia, psicologia, farmácia, educação física e serviço social. As atividades do Sensibilizarte incluem desde discussões sobre humanização como também práticas semanais no Hospital Universitário do Norte do Paraná da UEL a partir de quatro frentes de atuação ligadas à arte: artesanato, contação de histórias, música e palhaço. Busca-se promover a humanização do futuro profissional da saúde, humanizando consequentemente o ambiente hospitalar. Um dos recursos adotado por uma das frentes é o “ser palhaço”, conhecido também como “clown” Este se caracteriza por lidar com o próprio fracasso, desconstruindo-se para reconstruir-se, sendo sensível, verdadeiro, espontâneo e exprimindo o lado irracional do homem. Este “ser palhaço” proporciona à pessoa um autoconhecimento, sendo que, por meio das capacitações e entradas no hospital, o estudante passa a lidar com as barreiras que impõe a si mesmo - nem sempre de forma consciente - para se proteger do sofrimento encontrado no ambiente hospitalar, reconhecendo que é preciso sentir. Observa-se, com esta experiência, que o “ser palhaço” se apresenta como um importante e potente recurso para humanização na saúde, tanto no que se refere à formação do profissional, quanto no contato com o público no cenário hospitalar.

Descritores: Humanização da Assistência; Comunicação; Arte.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2016-10-12

Cómo citar

Wayhs, G. D., & Sei, M. B. (2016). A formação do profissional da saúde e o “ser palhaço” como recurso humanizador. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1723