Or 12. Tratamento de Hemangioma em Lábio Superior com Agente Esclerosante

Autores/as

  • Isabela Bombonato Tonioli
  • Saygo Tomo
  • Nagib Pezati Boer
  • Luciana Estevam Simonato
  • Mariângela Borghi Ingraci de Lucia

Resumen

Introdução: O hemangioma é um tumor benigno que ocorre devido à proliferação anormal de vasos sanguíneos, que acomete com maior frequência a cavidade bucal, sendo as principais áreas de ocorrência nos lábios, língua, mucosa jugal e palato, com maior incidência em mulheres. Na maioria das vezes, o diagnóstico do hemangioma é clínico, definido por meio do exame clínico detalhado, de acordo com a anamnese do paciente e as características clínicas da lesão. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso de um hemangioma em lábio superior que foi tratado com agente esclerosante. Relato de caso: Paciente de 36 anos de idade, do gênero feminino compareceu a Clínica Odontológica da UNICASTELO queixando de lesão em boca. Durante a anamnese a paciente relatou desconforto estético e funcional. Ao exame físico extrabucal verificou-se discreto aumento volumétrico em lábio superior do lado direito. Ao exame físico intrabucal verificou-se lesão arroxeada extensa envolvendo mucosa labial superior do lado direito, com superfície verrucosa e indolor à palpação. O diagnóstico clínico foi de hemangioma e o tratamento proposto foi com agente esclerosante. Foram realizadas aplicações com oleato de monoetanolamina (Ethamolin®) sob anestesia local, resultando na diminuição significativa da lesão. Conclusão: O resultado positivo da aplicação do Ethamolin® deste caso demonstrou que o hemangioma pode ser tratado com agente esclerosante devolvendo a qualidade de vida ao paciente sem que haja intervenção cirúrgica.

Descritores: Hemangioma; Neoplasias Bucais; Tratamento.

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Publicado

2016-12-14

Cómo citar

Tonioli, I. B., Tomo, S., Boer, N. P., Simonato, L. E., & Lucia, M. B. I. de. (2016). Or 12. Tratamento de Hemangioma em Lábio Superior com Agente Esclerosante. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1869