Conhecimentos sobre o serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) da população de três municípios com realidades distintas
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v6i6.2070Resumen
Introdução: O atendimento pré-hospitalar móvel é prestado pelo Serviço de Atendimento Móvel às Urgências, o qual funciona 24 horas por dia e apresenta três objetivos básicos: atender agravos agudos; regular o sistema de vagas de urgência e emergência em hospitais e educar em urgência e emergência. O contato é feito gratuitamente pelo número 192. Os problemas presentes no serviço estão relacionados principalmente, à demanda inadequada, pois a população é quem julga subjetivamente o que considera urgente. Diante deste fato, torna-se relevante avaliar o conhecimento da população em geral sobre o serviço. Objetivo: Avaliar saberes de população acerca do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Material e Método: Estudo transversal, realizado através da aplicação de questionário a populares de três municípios. Resultados: Foram entrevistados 257 populares, sendo que a maioria apresentou conhecimento sobre a presença ou não do serviço em seu município; 44% sabiam o telefone, com o contato 193 assinalado em 14,4% dos casos; 13% dos moradores de Estrela D’Oeste afirmaram já terem acionado o Serviço de Atendimento Móvel às Urgências, contra 46,7% em Fernandópolis; 84% tinham ciência de seu caráter emergencial; 70,4% tiveram acertos sobre emergências psiquiátricas; 42% acreditam que o aparelho serve como meio de transporte; 62% sabiam das informações a serem fornecidas e quase a totalidade compreende que seu financiamento é público. Conclusão: O conhecimento da população foi razoável, no entanto, tal desempenho não deve ser tido como suficiente, uma vez que qualquer erro ou delonga na solicitação do serviço pode trazer sequelas ou mortes.Descritores: Criança Hospitalizada; Adolescente Hospitalizado; Saúde Bucal; Odontologia Preventiva; Assistência Odontológica.
Descargas
Citas
Scarpelini S. A organização do atendimento às urgências e trauma. Medicina (Ribeirão Preto) 2007; 40(3):315-20.
Martins PPS, Prado ML. Enfermagem e Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar: descaminhos e perspectivas. Rev Bras Enferm, Brasília (DF) 2003; 56(1):71-5.
Almeida PMV, Dell'Acqua MCQ, Cyrino CMS, Juliani CMCM, PalharES VC, Pavelqueires S. Análise dos atendimentos do SAMU 192: Componente móvel da rede de atenção às urgências e emergências. Esc Anna Nery. 2016; 20(2):289-95.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção às Urgências. 3ª ed. Brasília (DF), 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicaçoes/politica_nacional_atencao_urgencias_3ed.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2015.
Machado CV, Salvador FGF, O’DwyerI G. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: análise da política brasileira. Rev Saúde Pública 2011; 45(3):519-28.
Fernandes CR, Cavalcante SB, Pinheiro JA, Costa JV, Costa PL R, Filho AAM. Conhecimento de Estudantes de Medicina sobre o Funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Rev bras educ med. 2014; 38(2):253-60.
SAGE: Sala de Apoio à Gestão Estratégica. Ministério da Saúde (BR). Disponível em: <http://sage.saude. gov.br/>. Acesso em: 1 nov. 2015.
Razzak JA, Kellermann AL. Emergency medical care in developing countries: is it worthwhile? Bull World Health Organ. 2002; 80(11):900-5.
Abreu KP. Situações de urgência: visão dos usuários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Porto Alegre [trabalho de conclusão do curso]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Informações de Saúde. Datasus. Disponível em: <http://datasus.saude.gov.br/ projetos/52-samu>. Acesso em: 1 nov. 2015.
Veronese AM, Oliveira DLLC, Nast K. Risco de vida e natureza do SAMU: demanda não pertinente e implicações para a enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 2012; 33(4):142-8.
Berg RA, Hemphill R, Abella BS, Aufderheide TP, Cave DM, Hazinski MF, et al. Part 5: adult basic life support 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation. 2010; 122(18 Suppl3):685-705.
Horta BL, Pereira GAR, Silva AB, Resende BHA, Rosenthal, RM, Comim C, et al. Conhecimento do estudante de Medicina sobre o Serviço de atendimento móvel de Urgência. Rev AMRIGS. 2011; 55(1):20-4.
Pontes-Neto OM, Silva GS, Feitosa MR, de Figueiredo NL, Fiorot JA Jr, Rocha TN, et al. StrokeAwareness in Brazil: Alarming Results in a Community-Based Study. Stroke. 2008; 39(2):292-6.
BRASIL. SÃO PAULO. Lei complementar nº 1.257, de 06 de janeiro de 2015. Institui o Código estadual de proteção contra Incêndios e Emergências e dá providências correlatas. Disponível em: <http://www.al. sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2015/lei.complementar-1257-06.01.2015.html>. Acesso em: 13 dez. 2016.
Marques GQ. Acesso e utilização do serviço de atendimento móvel de urgência de Porto Alegre por usuários com demandas clínicas [tese]. Porto Alegre: Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2010.
Giglio-Jacquemot A. Urgências e emergências em saúde: perspectivas de profissionais e usuários. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.139 p.
Cochlar CA. Investigação do grau de conhecimento sobre a atuação do serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) entre os usuários da triagem do hospital de pronto socorro de Canoas [dissertação]. Canoas: Universidade Luterana do Brasil; 2007.
Jardim KFSB. O Serviço de Ambulatorial Móvel de Urgência (SAMU) no contexto da reforma psiquiátrica: em análise a experiência de Aracajú/SE. Natal [dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2008.
Berdowski J, Beekhuis F, Zwinderman AH, Tijssen JGP, Koster RW. Importance of the first link: description and recognition of an out-of-hospital cardiac arrest in an emergency call. Circulation. 2009; 119(15):2096–102.
Vieira CMS; Mussi FC. A implantação do projeto de atendimento móvel de urgência em Salvador/BA: panorama e desafios. Rev Esc Enferm USP. 2008; 42(4):793-7.
