Efeito da esplintagem de implantes curtos na região posterior de maxila: estudo pela MEF-3D

Resumen

O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento biomecânico em relação à esplintagem de implantes curto em próteses de três elementos na região posterior de maxila por meio do método de elementos finitos tridimensionais. Três modelos foram simulados referente à região do primeiro pré-molar ao primeiro molar direito maxilar, apresentando três implantes do tipo hexágono externo, suportando prótese de três elementos metalo-cerâmica parafusada, sendo: M1 – implantes de de 4,0 x 10 mm com coroas unitárias; M2 – implantes de de 4,0 x 10 mm com coroas esplintadas; M3 – implantes de de 4,0 x 7 mm com coroas unitárias; M4 – implantes de de 4,0 x 7 mm com coroas esplintadas. A força aplicada foi de 400N axial e 200N oblíqua. Os mapas de Tensão Máxima Principal (TMP) e microdeformação (µε) foram utilizados como critério para análise do tecido ósseo. Os padrões de tensão/deformação foram similares entre os modelos. Para os modelos M2 e M4, esplintagem foi capaz de dissipar a tensão/deformação do 1ºM para o 1ºPM e 2ºPM em ambos carregamentos. As tensões/deformações ao redor do implante 1ºM do M1 foram mais acentuadas que as tensões/deformações do mesmo implante na prótese esplintada do M4. A esplintagem em implantes do tipo hexágono externo foi benéfica para distribuição de tensões/deformações principalmente para implantes curtos.

Apoio: Processo FAPESP: 2015/07383-8

Descritores: Implante Dentário, Prótese Dentária, Análise de Elementos Finitos.