A experiência da humanização com pacientes oncológicos em uma unidade de quimioterapia

Autores/as

  • LS Lopes Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba
  • MJC Vegro Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba

Resumen

Falar sobre câncer não é um assunto dos mais agradáveis, vivenciá-lo menos ainda. A palavra câncer age causando impacto e temor quando pronunciada, acarretando implicações muito amplas no corpo e na vida de quem o vive. A humanização em oncologia é de suma importância, exigindo um envolvimento de toda equipe já que o processo de recuperação do paciente envolve os processos clínicos, psicológicos e sociais, bem como todos os envolvidos, pacientes, familiares e os profissionais. Qualquer tipo de tumor gera uma ansiedade muito grande, causando diversos distúrbios psicológicos e emocionais, ficando muito evidente nos indivíduos, já que o câncer tem um estigma muito forte que estimula um grande isolamento dos pacientes, evitando o convívio social com receio de serem rejeitados pela sociedade. Os instrumentos utilizados foram diversas técnicas lúdicas terapêuticas como bingo, “doutores da alegria”, confraternizações e dinâmicas de grupo sempre com o intuito de amenizar o sofrimento, proporcionando um atendimento mais humanizado, permitindo ao paciente a expressão livre de sentimentos, transformando o tempo ocioso em algo produtivo. Como resultado percebeu-se a diminuição da ansiedade e maior aderência ao tratamento, minimizando os efeitos colaterais pós quimioterapia. Concluiu-se que com as técnicas de humanização consegue-se a promoção do bem estar físico e psíquico, contribuindo para o aumento da auto-estima, promovendo sensação de bem estar e alegria, contribuindo para todo processo de socialização que é necessário à recuperação do paciente.

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Publicado

2013-10-28

Cómo citar

Lopes, L., & Vegro, M. (2013). A experiência da humanização com pacientes oncológicos em uma unidade de quimioterapia. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/219