Jogo como mediador na entrevista de psicodiagnóstico com adolescentes
Resumen
Sabe-se que o adolescente vivencia suas experiências de forma diferente das crianças e adultos. Desta forma, no psicodiagnóstico o uso dos brinquedos e do brincar não têm o mesmo valor que com as crianças e, por outro lado a maioria dos adolescentes não estão prontos, como o adulto, para o uso exclusivo da palavra nas entrevistas diagnósticas. Há necessidade de introduzir alguma estratégia específica no intuito de propiciar ao adolescente, condições para expressar-se abertamente. O recurso do mediador introduz esta variante de possibilitar a expressão das emoções para aqueles que não encontram canais disponíveis para isto. O presente trabalho procura atender este questionamento, apresentando o Jogo Túnel do Tempo no psicodiagnóstico com jovens. Explica-se, quando se trata da demanda por um jogo que o jovem procura respeitar as regras do mesmo, expressando assim suas vivências, mais facilmente.Com o uso do referido jogo não é o psicólogo que questiona ou se dirige ao jovem, mas é através desse lúdico que surgem as questões, propiciando ao jovem um contexto facilitador para suas vivências e até as mais difíceis. Entende- se que esta facilitação também ocorre porque num jogo o clima de ludicidade, é menos ameaçador ao adolescente revelar-se. É o jogo que “entrevista” e, então, há menos o que temer ao jovem, em si, ao expressar suas vivências.Descritores: Diagnóstico; Psicologia do Adolescente; Psicoterapia.
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Publicado
2017-11-26
Cómo citar
Preto, C. R. de S. (2017). Jogo como mediador na entrevista de psicodiagnóstico com adolescentes. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2340
Número
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