Grupo de gestante e puérperas: a prática da Shantala como fortalecedora de vínculo

Autores/as

  • AMSL Duarte Santa Casa de Misericórdia de Birigui

Resumen

Com o avanço tecnológico nas diversas áreas, principalmente na área da saúde, o processo de gestação, parto e puerpério deixaram de ser protagonizado pela mulher e passou a sofrer forte influencia pela classe médica. O que antes era considerado “assunto de mulheres”, onde as mães, avós e parteiras cuidavam da gestação, parto e cuidados com o bebê e o conhecimento era transmitido de geração para geração, agora é considerada ampla área de estudos nas diversas profissões, em especial na área médica que historicamente tem grande influência sob os índices exorbitantes de cesarianas desnecessárias no Brasil. Existem atualmente alguns movimentos de retorno às origens, proposto também pela Organização Mundial da Saúde a fim de diminuir a morbimortalidade materno-infantil e um dos fatores importantes para alcançar esse objetivo é a importância do vinculo mãe-bebê no pós parto que pode ser fortalecido através da prática da massagem Shantala. Esta por sua vez tem origem na Índia, sendo repassada de geração em geração há milhares de anos. A proposta do grupo de gestantes e puérperas para aprender a Shantala é a propagação do conhecimento para as mães que não a conhecem e a trocas de experiências que aliviam o sofrimento a respeito da idealização do amor materno conforme Maldonado, 2002 que pode ser fonte de ansiedade e sofrimento quando confrontada com a realidade; o fortalecimento do vínculo mãe-bebê-família através do toque pele a pele, do tempo de qualidade que é “separado” para a prática diária, o olhar, a reflexão, o afeto, tornando mais leve até mesmo a amamentação que merece olhar especial no aspecto psicológico.

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Publicado

2013-10-28

Cómo citar

Duarte, A. (2013). Grupo de gestante e puérperas: a prática da Shantala como fortalecedora de vínculo. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/242