Relação entre transtorno de personalidade antissocial (TPAS) e usuários de drogas
Resumen
A problemática do consumo de drogas tem sido continuamente avaliada em função dos inúmeros aspectos a ela associados, como a criminalidade e violência, transtornos de comportamento, efeitos deletérios sobre os sistemas orgânicos, entre outros. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a ocorrência do transtorno de personalidade antissocial em usuários de drogas. Para tanto, utilizou-se a Escala Hare PCL-R, em uma amostra de 29 indivíduos do sexo masculino, de duas casas de recuperação para usuários de drogas dos municípios de Araçatuba e Birigui, São Paulo. Os resultados indicam que essa população apresentou marcado comportamento violento e histórico de envolvimento com ilicitudes, além de dificuldades no relacionamento familiar e estabelecimento de vínculos afetivos duradouros, baixo rendimento escolar e início precoce de delito, que são fatores presentes no TPAS. Quanto à presença do TPAS, dos indivíduos analisados 27,5% foram classificados como portadores de transtorno global (TG), 31% como portadores de transtorno parcial (TP) e 41% com o perfil não criminoso (NC). Desta forma chama-se a atenção para avaliação desta comorbidade, em amostras maiores, com populações brasileiras e femininas, possibilitando atenção adequada às necessidades aos portadores desta comorbidade. Concluiu-se que o grupo pesquisado apresentou uma incidência mais elevada desse transtorno de personalidade em relação à descrita pela literatura em relação à população em geral. Alguns fatores analisados do TPAS também se mostraram associados à resença de transtorno por uso de substância (TUS), indicando também uma possível ligação entres o TPAS e o TUS.Descargas
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Publicado
2013-10-28
Cómo citar
Gaetti-Jardim Jr, E., Rosa, L., Souza, M., & Ziroldo, N. (2013). Relação entre transtorno de personalidade antissocial (TPAS) e usuários de drogas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/269
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