Fraturas nasais: tratamento cirúrgico versus tratamento conservador
Resumen
O nariz é a estrutura mais proeminente da face, os ossos próprios do nariz são, então, os maiores alvos de trauma facial devido a essa anatomia característica. O tratamento dessas fraturas depende do acometimento tanto estético quanto funcional, ou seja, presença ou ausência de rinoescoliose e a manutenção ou não das vias aéreas pérvias, respectivamente. O objetivo desse trabalho é expor e discutir os tratamentos conservador e cirúrgico para as fraturas nasais, quando são oportunos e suas consequências para os pacientes. Para isso, serão expostos os casos clínicos de dois pacientes: Paciente do gênero feminino, 12 anos de idade, compareceu à Santa Casa de Araçatuba relatando ser vítima de acidente ciclístico, cursando trauma em face. Ao exame físico, apresentava edema e ferimento corto-contuso em dorso nasal e escoriações em região geniana esquerda, não apresentava rinoescoliose, e possuía discreta alteração na permeabilidade nasal. Ao exame tomográfico, foi possível visualizar traços hipodensos sugestivos de fratura dos ossos próprios do nariz, sem deslocamento. O tratamento proposto e realizado foi o tratamento conservador, incluindo prescrição medicamentosa, orientações aos cuidados e acompanhamento ambulatorial; Paciente do gênero masculino, 30 anos, relatando ser vítima de agressão física, se apresentou em bom estado geral, negando comorbidades sistêmicas e alergias. Ao exame físico, apresentava edema em dorso nasal, equimose periorbitária do lado esquerdo, permeabilidade nasal alterada e rinoescoliose à direita. Ao exame tomográfico, foi possível visualizar traços hipodensos sugestivos de fratura dos ossos próprios do nariz, com deslocamento. O tratamento proposto e realizado foi a redução cirúrgica e tamponamento total nasal, incluindo prescrição medicamentosa, orientações aos cuidados e acompanhamento ambulatorial. Tanto o tratamento cirúrgico quanto o conservador devem ser aplicados de maneira correta, visando a manutenção das vias aéreas pérvias e da ausência da rinoescoliose.Descargas
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Publicado
2018-01-03
Cómo citar
Silva, M. B. da, Cervantes, L. C. C., Oliva, A. H., Polo, T. O. B., Fabris, A. L. da S., & Garcia Júnior, I. R. (2018). Fraturas nasais: tratamento cirúrgico versus tratamento conservador. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2782
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