Enxerto alógeno versus autógeno: qual o melhor? Revisão sistemática e meta-análise
Resumen
O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar a taxa de sobrevivência e complicações de implantes instalados com enxertos ósseos alógenos comparando com enxertos autógenos. Os estudos relevantes publicados foram identificados através de um levantamento nos bancos de dados: PubMed/MEDLINE, ScienceDirect e Cochrane Library e foram avaliados em relação aos critérios de inclusão e exclusão do estudo. A busca inicial resultou em 995 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 8 artigos foram selecionados análise final dos resultados. Assim, foram avaliados um total de 99 enxertos alógenos, com 213 implantes instalados, enquanto que foram avaliados 77 enxertos autógenos com um total de 180 implantes, com 4-10 meses de período de acompanhamento. Em relação aos dados observados na meta-análise, foi possível verificar que o enxerto ósseo alógeno apresenta menor taxa de sobrevivência dos implantes quando comparado aos enxertos ósseos autógenos (P = 0,05; RR: 7,48; IC: 1,00 até 55,89). Da mesma forma, os enxertos ósseos alógenos apresentaram maiores taxas de complicações em comparação aos enxertos ósseos autógenos (P = 0,01; RR: 3,61; IC: 1,36 até 9,60). Assim, a presenta meta-análise indica que o enxerto ósseo alógeno apresenta maior taxa de complicações e menor taxa de sobrevivência de implantes.Descritores: Enxerto Ósseo; Implantes Dentários; Formação Óssea.
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Publicado
2018-01-29
Cómo citar
Egas, L., Debortoli, C., Lemos, C., Bitencourt, S., Faverani, L., Santiago Junior, J., & Pellizzer, E. (2018). Enxerto alógeno versus autógeno: qual o melhor? Revisão sistemática e meta-análise. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/2968