Tratamento de fratura do complexo zigomático-orbitário após acidente desportivo: caso clínico

Autores/as

  • Marcela Eliza Leite Nogueira Montenegro Bento
  • Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
  • Aníbal Henrique Barbosa Luna
  • Francisco Paulo Araújo Maia

Resumen

Introdução: O complexo zigomático, em virtude do seu posicionamento projetado na face, é a estrutura óssea facial mais susceptível a fraturas. Os traumas que mais frequentemente estão associados a essas fraturas são agressões físicas, acidentes de trânsito e esportivos. Objetivo: Descrever o tratamento de uma fratura do complexo zigomático-orbitário de acordo com o manual da AO. Descrição do caso: Paciente 22 anos, gênero masculino, compareceu ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, queixando de dor á palpação em região zigomática direita após acidente desportivo. Ao exame clínico foi observado perda de projeção em região de osso zigomático direito, degrau em rebordo infraorbitário direito, sutura zigomático frontal e crepitação em pilar zigomático direito com indicação para tratamento cirúrgico. A realização do exame tomográfico evidenciou ainda fratura de assoalho de órbita apesar do paciente não apresentar distopia e/ou restrição dos movimentos oculares. Para a realização do tratamento seguiu-se as diretrizes do Manual da AO, após redução da fratura foram fixados três pontos, iniciado pelo pilar zigomático, através de acesso intraoral com placa do sistema 2.0mm, sutura zigomáticofrontal, com acesso supraorbital e rebordo infraorbitário através do acesso subciliar. Conclusão: As fraturas com indicação cirúrgica do complexo zigomático-orbitário devem ser tratadas através da avaliação do grau de deslocamento, sendo o manual da AO um guia prático para a eficácia da redução e fixação dessas fraturas.

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Publicado

2018-05-28

Cómo citar

Bento, M. E. L. N. M., Vasconcelos, B. C. do E., Luna, A. H. B., & Maia, F. P. A. (2018). Tratamento de fratura do complexo zigomático-orbitário após acidente desportivo: caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3112