Avaliação do pH ácido e potencial erosivo de bebidas alcoólicas

Autores/as

  • Rainier Almeida de Medeiros
  • José de Alencar Fernandes Neto
  • Maria Helena Chaves de Vasconcelos Catão Universidade Estadual da Paraíba.

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v7i7.3117

Resumen

Introdução: A erosão dental é definida como um processo patológico que leva à perda de substância dentária por processos químicos. Atualmente, os fatores de risco para a ocorrência dessa lesão têm sido pesquisados com maior interesse, já que sua incidência aumenta, devido às mudanças nos hábitos alimentares, desordens gastrointestinais e descontrole alimentar psicológico. Objetivo: avaliar o pH de quatro tipos de bebidas alcoólicas (Smirnoff Ice®, Talante® sabor coco, canela e menta) em duas temperaturas (25ºC e 5ºC), sob o ponto de vista do potencial erosivo. Material e método: Foram avaliados oito exemplares de cada bebida nas temperaturas determinadas com o auxílio do aparelho pHmetro. Resultados: todas as amostras das bebidas avaliadas apresentaram pH inferior a 5,0. O pH da Smirnoff Ice® é significativamente menor do que qualquer que seja o sabor da Talante®. A Smirnoff Ice® apresentou a média do pH 2,34, sendo significativamente menor do que as demais bebidas.  Quanto à temperatura os resultados mostraram que a mesma não altera o pH da bebida Talante® independente do sabor. Conclusão: Existem evidências de que a temperatura altera significativamente o pH da bebida Smirnoff Ice®. Se consumidas com frequência, as bebidas avaliadas podem contribuir para o desenvolvimento de erosão dentária.

Descritores: Erosão Dentária; Bebidas Alcoólicas; Propriedades Físicas e Químicas; Concentração de Íons de Hidrogênio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Zero DT, Lussi A. Erosion – chemical and biological factors of importance to the dental practitioner. Int Dent J. 2005; 55(Suppl 1):285 90.

Imfeld T. Dental erosion. Definition, classification and links. Eur J Oral Sci. 1996; 104(2):151-5.

Zero DT. Etiology of dental erosion – extrinsic factors. Eur J Oral Sci. 1996; 104(2):162-77.

Järvinen VK, Rytömaa II, Heinonen OP. Risk factors in dental erosion. J Dent Res. 1991; 70(6):942-47.

Lussi A, Jaeggi T, Schaffner M. Diet and dental erosion. Nutrition. 2002; 18(9):780-1.

Amaechi BT, Higham SM, Edgar WM. Factors influencing the development of dental erosion “in vitro” enamel type, temperature and exposure time. J Oral Rehabil. 1999, 26(8):624-30.

Barbour ME, Finke M, Parker DM, Hughes JA, Allen GC, Addy M. The relationship between enamel softening and erosion caused by soft drinks at a range of temperatures. J Dent. 2006; 34(3):207-13.

Ireland AJ, McGuinness N, Sherriff M. An investigation into the ability of soft drinks to adhere to enamel. Caries Res. 1995; 29(6):470-76.

Featherstone JD, Lussi A. Understanding the chemistry of dental erosion. Monogr Oral Sci. 2006; 20:66-76.

Hara AT, Zero DT. Analysis of the erosive potential of calcium-containing acidic beverages. Eur J Oral Sci. 2008; 116(1):60-5.

Lussi A, Jaeggi T. Chemical factors. Monogr Oral Sci. 2006; 20: 77-87.

Amaechi BT, Higham SM. Dental erosion: possible approaches to prevention and control. J Dent. 2005; 33(3):243-52.

Mjör IA. Dentin-predentin complex and its permeability: pathology and treatment overview. J Dent Res. 1985; 64(Spec No):621-7.

Sobral MAP, Luz MAAC, Gama-Teixeira A, Garone Netto N. Influência da dieta líquida ácida no desenvolvimento de erosão dental. Pesqui Odontol Bras. 2000; 14(4):406-10.

Gandara BK, Truelove EL. Diagnosis and management of dental erosion. J Contemp Dent Pract. 1999; 15(1):16-23.

Corso AC, Hugo FN, Padilha DM. PH e tiratibilidade de sucos artificiais de limão. Rev Fac Odontol Porto Alegre. 2002; 43(1):30-3.

Furtado JR, Freire VC, Messias DC, Turssi CP. Aspectos físico-químicos relacionados ao potencial erosivo de bebidas ácidas. RFO. 2010; 15(3):323-8.

Smith BG, Robb ND. Dental erosion in patients with chronic alcoholism. J Dent. 1989; 17(5):219-21.

Grenby TH. Methods of assessing erosion and erosive potential. Eur J Oral Sci. 1996; 104(2 Pt2):207-14.

Matumoto MSS. Avaliação in vitro das alterações superficiais do esmalte dentário de dentes permanentes submetidos à consumo de bebidas energéticas [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2008.

Saiani RAS, Queiroz AM, Raffaini MSGG, Bagatin-Rossi CR. Odontohebiatria: uma nova especialidade na odontologia. Rev Odontol Univ São Paulo. 2008; 20(1): 60-5.

Rees J, Loyn T, Hunter L, Sadaghiani L, Gilmour A. The erosive potential of some flavored waters. Eur J Dent. 2007; 1(1):5-9.

West NX, Hughes JA, Addy M. The effect of pH on the erosion of dentine and enamel by dietary acids “in vitro”. J Oral Rehabil. 2001; 28(9):860-64.

Publicado

2018-08-15

Cómo citar

Medeiros, R. A. de, Fernandes Neto, J. de A., & Catão, M. H. C. de V. (2018). Avaliação do pH ácido e potencial erosivo de bebidas alcoólicas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7(7). https://doi.org/10.21270/archi.v7i7.3117

Número

Sección

Artigos Originais