Plantas medicinais utilizadas no tratamento de problemas bucais no estado da Paraíba, Brasil: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v8i9.3252Resumen
Introdução: O uso de plantas medicinais como agente terapêutico é secularmente manifestado e aplicado em diferentes culturas pelo mundo. O estado da Paraíba, localizado na região nordeste do Brasil, apresenta grande parte de sua extensão territorial recoberta pelo clima semiárido, cuja vegetação do tipo caatinga representa uma importante fonte de biomoléculas ativas à saúde. Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento na literatura sobre dos conhecimentos etnobotânicos da população paraibana no uso de plantas medicinais no tratamento de afecções orais. Material e Método: Realizou-se uma pesquisa nas bases dedados Scielo e Bireme, durante os meses de outubro a novembro de 2017. Encontrou-se 81 artigos, dos quais 17 foram analisados e 10 foram incluídos nesta pesquisa. Resultados: A população relatou o uso de 65 espécies de plantas medicinais na odontologia, pertencentes a 60 gêneros e 34 famílias distinta, com predomínio da família Fabaceae. As espécies mais relatadas pela população foram Punica granatum, Anacardium occidentalee Plectranthus amboinicus. As principais indicações terapêuticas foram antimicrobiana, anti-inflamatória e analgésica. O chá foi o tipo de preparo mais relatado e as folhas e cascas de caule as estruturas vegetais mais utilizadas no preparo. Conclusão: Conclui-se então que o levantamento etnobotânico é de fundamental importância para ampliar o conhecimento científico acerca do uso de plantas medicinais e subsidiar o desenvolvimento de futuros fármacos.Descritores: Etnobotânica; Plantas Medicinais; Fitoterapia; Odontologia.
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2020-02-20
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Medeiros, D. S., Almeida, M. A. L. de, Tolentino Limeira, R. R., Santiago, C. R. G., Araújo, M. R. C., Oliveira Júnior, J. K., & Lima, E. de O. (2020). Plantas medicinais utilizadas no tratamento de problemas bucais no estado da Paraíba, Brasil: uma revisão de literatura. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 8(9). https://doi.org/10.21270/archi.v8i9.3252
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