Associação de implantes curtos com coroas metalocerâmicas em paciente diabetico: relato de caso

Autores/as

  • Gabriela Pereira Monteiro, Laíce Garcia Ramos, Camila Agra Souza
  • Rafael Amorim Cavalcanti Siqueira, Renata Cimões

Resumen

Introdução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica resultante do aumento dos níveis de glicose no sangue, podendo acarretar uma série de danos ao organismo, por conta de tais alterações, principalmente ligadas ao metabolismo ósseo e cicatrização o que contraindicava a reabilitação através de implantes. Relato do Caso: O presente trabalho avaliou a estabilidade de implantes curtos em um paciente diabético, além da reabilitação com coroas metalocerâmicas, instalados em região posterior de mandíbula. Paciente gênero masculino, 73 anos de idade, compareceu à clínica de pós-graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco queixando-se de ausências dentárias e almejando reabilitação oral com implantes dentários e próteses fixas. Ao exame clínico constatou-se ausência dos elementos posteriores mandibulares bilaterais e dos elementos 25 e 26. Na tomografia de feixe cônico foi constatada uma atrofia óssea severa no sentido vertical, limitando a instalação de implantes dentários em algumas regiões. Com isso, foi planejado a instalação de implantes convencionais, nas regiões dos dentes 44 (TL SLA 3.3x10mm) e 36 (TL SLActive 3.3x8mm), e implantes curtos (TL SLAcitve 4,1 x 4 mm) nas outras regiões. Após a instalação dos implantes, foram verificadas estabilidade primária acima de 32N e estabilidade secundária, verificada com o Osstell, acima de 65 ISQ. Cicatrizadores de 3 mm de altura foram colocados sobre os implantes. Após o período de osseointegração, aproximadamente 4 meses, a reabilitação protética foi iniciada. Componentes do tipo pilar synocta para prótese parafusada esplintada do sistema Straumann foram indicados para os implantes. Moldagem de transferência dos implantes utilizando transfers de moldeira fechada foram utilizados para obtenção do modelo de trabalho. Foi realizada prova do metal, registro oclusal e seleção da cor. Após esta etapa, foi feita a prova das coroas metalocerâmicas, realizado o ajuste oclusal, glazeamento das mesmas e, posteriormente, instalação das coroas, com orientação de higienização das próteses e região perimplantar. Após 14, 30, 45, 60, 90 e 120 dias da cirurgia, o paciente foi avaliado em relação à condição peri-implantar através de análises clínicas e radiográficas e foram constatados resultados satisfatórios. Considerações Finais: Verificou-se assim a eficácia da técnica em pacientes diabéticos como uma alternativa menos traumática, a fim de que sua recuperação ocorra da forma mais rápida possível.

Descritores: Implante Dentário; Reabilitação Oral; Diabetes Melittus.

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Publicado

2018-10-24

Cómo citar

Camila Agra Souza, G. P. M. L. G. R., & Renata Cimões, R. A. C. S. (2018). Associação de implantes curtos com coroas metalocerâmicas em paciente diabetico: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3421