Avaliação da prevalência e classificação dos canais mandibulares bífidos em exames de TCFC nos diferentes tipos faciais
Resumen
Objetivo: O presente trabalho objetiva verificar a prevalência e classificação das alterações do canal da mandíbula por meio de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico nos diferentes tipos faciais. O trabalho foi submetido e aprovado ao comitê de ética e pesquisa através do parecer n˚ 2.065.839. Material e método: A amostra foi composta por 90 tomografias, divididas em três grupos de acordo com os tipos faciais, braquicefálico, dólicocefálico e mesocefálico. Todas as imagens foram obtidas no banco de dados da Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas-SP. Resultado: Dos 90 pacientes pesquisados, 23 apresentaram os canais da mandíbula bífidos, ou seja, 25,6% da amostra total. Desses, 60,9% pertenciam ao sexo masculino e 39,1% ao sexo feminino. Em 39,1% o direcionamento era para região retromolar (classe D), enquanto em 21,7%, a trajetória era no sentido alveolar ou superior (classe C). Com menor proporção, 13,1% foi constatada a classificação C-E. Para as demais classificações encontradas (A, E, F e A-E), as frequências foram na faixa de 8,7% a 4,3%. Em nenhum dos 23 casos de bifurcação do canal da mandíbula foi encontrada classificação (B), ou seja, em direção mesial. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos nesse estudo, encontrou-se uma prevalência de 25,6% de canais da mandíbula bífidos, o tipo de canal bífido mais prevalente foi classe D para região retromolar e a maior ocorrência dos canais mandibulares bífidos foi unilateral esquerda. Quando avaliada a ocorrência dos canais da mandíbula bífidos em relação aos tipos faciais, os pacientes braquifaciais foram os mais acometidos.Descritores: Cirurgia Bucal; Anatomia; Mandíbula.
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Publicado
2018-10-25
Cómo citar
José Luiz Cintra Junqueira, George Borja de Freitas, J. O. B. A. de F. e S. (2018). Avaliação da prevalência e classificação dos canais mandibulares bífidos em exames de TCFC nos diferentes tipos faciais. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3430
Número
Sección
Pesquisa