O-o21PG - Acesso transconjuntival para fraturas do complexo zigomático-orbitário: indicações de uso e descrição da técnica
Resumen
As fraturas deslocadas do complexo zigomático-orbitário necessitam de acesso à margem infraorbitária para adequada visualização e checagem do assoalho da órbita. Por ser a face uma região estética, o cirurgião deve balancear a exposição da fratura e a cicatriz associada ao procedimento. Dentre os acessos extraorais para abordagem da margem infraorbital são descritos acessos cutâneos (subciliar, subtarsal, infraorbitário) e o transconjuntival, com algumas variantes das técnicas, de acordo com a necessidade do caso. O acesso transconjuntival clássico foi descrito inicialmente por Bourquet em 1924, e utilizado na traumatologia facial pela primeira vez em 1970. Uma extensão lateral (cantotomia) ou paralateral do acesso pode ser realizada em situações que é necessária maior exposição da área cirúrgica. Dentre suas vantagens, encontram-se a cicatriz estética, além do baixo risco de ectrópio e de aumento da exposição de esclera quando comparado aos acessos cutâneos. O objetivo deste trabalho é relatar as indicações de uso do acesso transconjuntival, descrevendo a técnica e ilustrando-a com casos clínicos de pacientes com fratura do complexo zigomático-orbitário, em que este foi o acesso de escolha. Os pacientes evoluíram com total regressão dos sinais e sintomas associados à fratura, evitando as cicatrizes dos acessos cutâneos.lari_martini@hotmail.com
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Publicado
2013-12-20
Cómo citar
Vicente, L., Ogusco, B., Silva, R., Kaba, S., & Shinohara, E. (2013). O-o21PG - Acesso transconjuntival para fraturas do complexo zigomático-orbitário: indicações de uso e descrição da técnica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/346
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