Dentes em cúspide como alternativa para estabilização da oclusão após cirurgia de discopexia da ATM
Resumen
Introdução: Existem diferentes tipos de dentes artificiais posteriores para a confecção de próteses totais (PTS) disponíveis no mercado, como por exemplo os dentes nãoanatômicos (com inclinação de cúspide em 0o). Estes apresentam como principal vantagem promover melhor estabilidade das PTS, devido ao menor esforço e maior liberdade dos movimentos laterais sem que exista o travamento. O objetivo deste caso clínico foi utilizar dentes artificiais não-anatômicos na confecção de PTS de uma paciente com movimentação mandibular não controlada, na intenção de melhorar a estabilidade protética. Relato de caso: Paciente do gênero feminino, 73 anos, desdentada total bimaxilar, compareceu à clínica de especialização em prótese dentária da ABO-PE, encaminhada pelo serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, onde havia instalado uma mini-âncora para o tratamento da luxação recidivante da ATM e apresentava como queixa: “não consigo me alimentar direito e minha boca fica muito cansada”. Devido a condição de mobilidade mandibular involuntária que ainda apresentava, mesmo em menor grau após a cirurgia, foi estabelecido um plano de tratamento de confecção de duas próteses totais convencionais com dentes em cúspide 0o, por um protocolo clínico simplificado em 4 sessões. Considerações finais: Assim, a paciente apresentou melhora, conseguindo utilizar as próteses totais sem queixa de deslocamento das mesmas, sugerindo uma boa indicação dos dentes não-anatômicos para o caso.Descritores: Luxação; Dentes Artificiais; Cúspide Não-Anatômica.
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Publicado
2018-10-24
Cómo citar
Cátia Maria Fonseca Guerra, Belmiro Vasconcelos, Sandra Lúcia Dantas de Moraes, T. P. da F. R. de S. L. (2018). Dentes em cúspide como alternativa para estabilização da oclusão após cirurgia de discopexia da ATM. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3461
Número
Sección
Relatos de Caso