Uso da fotobiomodulação com laser em cirurgia do freio labial superior

Autores/as

  • Letícia Maria Correia Pimentel, Eryck Canabarra Ávila, Karlla Almeida Vieira
  • Janaina Andrade Lima Salmos Brito, Ricardo Viana Bessa-Nogueira

Resumen

Introdução: O freio labial superior apresenta-se como uma dobra de tecido mucoso que se inicia na face interna do lábio, estendendo-se sobre a linha de junção dos maxilares. Pode representar um problema para o paciente quando este tem sua inserção próxima à margem gengival. Além disso, quando hipertrófico pode dificultar a higienização, restringir os movimentos do lábio, possibilitar acúmulo de biofilme e prejudicar a fonética. A literatura evidencia que tanto o laser de alta, como o de baixa potência está indicada no tratamento dos freios. Relato de caso: Este trabalho teve como objetivo apresentar o caso clínico de uma paciente melanoderma de doze anos de idade com freio labial superior hipertrófico e fibroso devido ao uso de prótese dentária. A frenulotomia e reposicionamento do freio foi realizada segundo a técnica V-Y (incisão em “V” feita em ângulo de 45 graus ao lado do freio, plastia e sutura em “Y”), seguida da fotobiomodulação com laser de baixa potência (660nm, 80mW, modo contínuo, 80J/cm2, 28s) com um laser diodo de GaAlAs (Whitening Lase II, DMC, São Carlos/SP). A irradiação foi feita no pós-operatório imediato em três pontos: rebordo alveolar, região palatina e vestibular, com uma dose de 2,2J por ponto. Considerações finais: A fotobiomodulação com laser foi utilizada para melhorar as chances de regeneração periodontal e acelerar a cobertura epitelial da região. No pós-operatório tardio a paciente evolui sem queixas ou complicações.

Descritores: Terapia com Luz de Baixa Intensidade; Freio Labial; Reabilitação Bucal.

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Publicado

2018-10-25

Cómo citar

Karlla Almeida Vieira, L. M. C. P. E. C. Ávila, & Ricardo Viana Bessa-Nogueira, J. A. L. S. B. (2018). Uso da fotobiomodulação com laser em cirurgia do freio labial superior. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/3654