Atuação do cirurgião-dentista no projeto de extensão a nível hospitalar no manejo do aleitamento materno exclusivo

Resumen

Justificativa: O cirurgião-dentista deve estar apto ao reconhecimento de anomalias presentes na cavidade bucal do neonato. A anquiloglossia é capaz de limitar os movimentos da língua, afetando a amamentação e, fonação do neonato. Ao comprometer a sucção, pode levar à pega incorreta da mama ou ao desmame precoce. O diagnóstico e intervenção precoces contribuem para o desenvolvimento estomatognático do bebê. Objetivo: O objetivo deste trabalho é identificar a prevalência de mães com dificuldades na amamentação no puerpério imediato correlacionado à anquiloglossia. Metodologia: No período de maio à julho de 2018, com COEP número 2.064.947/2017, 548 parturientes/neonatos foram avaliados, por meio de questionário e avaliação clínica bucal do neonato baseado no Protocolo de Bristol. Resultados: Nas 548 parturientes entrevistadas, 16% declararam dificuldade de amamentação. A prevalência de anquiloglossia nos neonatos foi de 1,27%. Conclusão: A existência do protocolo consistente na avaliação clínica no quesito anatômico e funcional nas primeiras 48 horas podem atenuar as dificuldades iniciais do período de amamentação e contribuir para a manutenção do aleitamento materno exclusivo.

Descritores: Anquiloglossia; Aleitamento Materno; Período Pós-Parto.